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Rio espera tirar 3 bilhões de sacolas plásticas de circulação por ano

Com a proibição, mercados passarão a oferecer novas sacolas, produzidas com pelo menos 51% de fontes renováveis

Segundo a Associação de Supermercados fluminense, o consumo atual das sacolas convencionais, produzidas 100% com petróleo, é de 4 bilhões por ano (LUHUANFENG/Getty Images)

Segundo a Associação de Supermercados fluminense, o consumo atual das sacolas convencionais, produzidas 100% com petróleo, é de 4 bilhões por ano (LUHUANFENG/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2019 às 08h21.

Última atualização em 26 de junho de 2019 às 09h32.

Rio — O Rio espera reduzir em nada menos que 3 bilhões por ano o número de sacolas plásticas em circulação no Estado. Entra em vigor nesta quarta-feira, 26, uma lei que proíbe a distribuição e a venda de sacolas descartáveis em estabelecimentos comerciais. Segundo a Associação de Supermercados fluminense, o consumo atual das sacolas convencionais, produzidas 100% com petróleo, é de 4 bilhões por ano.

Com a proibição, os mercados passarão a oferecer novas sacolas, produzidas com pelo menos 51% de fontes renováveis, como milho e cana, que poderão ser reutilizadas por até 50 vezes. "Atualmente, são 20 bilhões de sacolas em apenas cinco anos", frisou o deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor da lei. "É claro que o meio ambiente não aguenta."

Até dezembro, os mercados vão distribuir gratuitamente duas sacolinhas recicláveis para cada cliente. Quem quiser usar mais terá de pagar R$ 0,08 por unidade. A partir de janeiro, todas serão cobradas. E mesmo essas sacolas deverão ter seu uso gradualmente reduzido já a partir do próximo ano.

A meta é melhorar situações como a da Baía de Guanabara, como destaca o diretor do AquaRio, o biólogo marinho Marcelo Szpilmann. "Hoje, o maior problema é o lixo descartado de forma incorreta nos rios que desembocam na baía, onde temos verdadeiras ilhas de plástico", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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