Rio de Janeiro confirma 25 casos de febre amarela, com 8 mortes
O número de casos de febre amarela no Estado do Rio de Janeiro chegou a 25, segundo boletim
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 20h58.
Última atualização em 25 de janeiro de 2018 às 20h59.
O número de casos de febre amarela no Estado do Rio de Janeiro chegou a 25, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira, 25, pela Secretaria Estadual de Saúde. Em relação ao balanço anterior, do dia anterior, foram confirmados mais cinco casos. Até agora, oito pessoas morreram em função da doença no Estado - mesmo número do balanço desta quarta-feira, 24.
Dos cinco novos casos, um foi registrado em Valença, que fica no sul do Estado, e é o município com maior número de casos (13). Dois municípios vizinhos de Valença registram a primeira ocorrência da doença: Vassouras e Rio das Flores. Em Duas Barras, no centro do Estado, foi registrado o segundo caso, e a vizinha Sumidouro registrou a primeira ocorrência. Por enquanto não houve nenhum caso na capital. As mortes ocorreram em Valença (4), Teresópolis (2), Nova Friburgo (1) e Miguel Pereira (1).
Vacinação
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio não divulgou balanço sobre o primeiro dia de vacinação fracionada contra a febre amarela, nesta quinta-feira, mas informou que não foram registradas filas mais longas do que nos dias anteriores, quando as doses eram integrais.
A reportagem constatou reclamações e espera de mais de cinco horas na fila em um posto de vacinação montado pelo governo do Estado em local cedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ), o antigo Palácio da Justiça, na Praça XV (região central). Ali, segundo o TJ-RJ, foram distribuídas senhas para 1 mil pessoas, e esse procedimento será repetido nesta sexta-feira, 26, das 14 horas às 17 horas, e no sábado, 27, das 9 horas às 12 horas.
Alexander Rossino, de 38 anos, que estuda na Escola da Magistratura do Estado do Rio, contou ter recebido a senha de número 456 quando chegou à fila, às 14 horas, e até as 19h15 não havia sido vacinado. "Mas pelo menos esperamos na sombra e recebemos copos d'água", considerou.
A reportagem tentou contato com a Secretaria Estadual de Saúde, que até as 19h15 não havia se manifestado.