Rio de Janeiro autoriza volta de cinemas, teatros, shows e casamentos
As escolas privadas também foram autorizadas a voltar a funcionar nesta quinta, após uma decisão favorável da Justiça
Reuters
Publicado em 1 de outubro de 2020 às 19h22.
Última atualização em 1 de outubro de 2020 às 19h40.
A prefeitura do Rio de Janeiro ampliou a flexibilização das medidas de distanciamento social nesta quinta-feira e autorizou a retomada de cinemas e teatros combonbonnières, shows, eventos — como casamentos e batizados — e apresentações com música ao vivo em bares da cidade.
Essas autorizações fazem parte da sexta e última etapa do processo de reabertura das atividades econômicas na cidade durante a pandemia de covid-19.
As escolas privadas também foram autorizadas a voltar a funcionar nesta quinta, após uma decisão favorável da Justiça, que havia impedido a retomada das aulas presenciais há cerca de dois meses.
Nesta última etapa, teatros e cinemas podem voltar a funcionar junto com asbonbonnières, uma reivindicação dos administradores desses espaços.
A autorização para a retomada ocorreu mês passado, mas sem a venda de pipoca e bebidas, os donos dos estabelecimentos entenderam que não valeria à pena a volta e mantiveram os espaços fechados. A retomada de teatros e cinemas após sete meses terá limitação de 50% da capacidade, exigência de uso de máscara de proteção, entre outras medidas.
Casas de shows, eventos — como casamentos e batizados —, casas de festas infantis e outros também estão autorizados a voltar a funcionar, mas assim como cinemas e teatros com limitações e restrições.
As apresentações de música em bares, que tem sido palco de aglomerações e concentração de pessoas, também foram permitidas pela prefeitura.
“A fase 6B tem previsão de 15 dias, e então será feita uma avaliação. É a última fase dessa retomada de atividades econômicas que iniciamos em junho. Em seguida, poderemos passar ao período conservador, e espero que as pessoas estejam conscientes da necessidade de usar máscara e manter higienização das mãos e evitar aglomeração, até que tenhamos a vacina contra a covid-19”, disse a jornalistas o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
"Se ninguém deseja o retorno à quarentena, é muito importante que todos contribuam, cada um com sua parcela, mantendo o padrão de comportamento dentro do novo normal", acrescentou Flávio Graça, superintendente de educação da Subsecretaria Municipal de Vigilância Sanitária.
O estado contabiliza 18.567 mortes por covid-19, a maioria na capital (cerca de 11.000) e 266.235 casos confirmados da doença (quase 103.000 na capital).