Ricardo Nunes sanciona com vetos revisão do Plano Diretor de São Paulo
Um dos vetos trata da criação de um banco de dados
Agência de notícias
Publicado em 8 de julho de 2023 às 20h09.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, sancionou a revisão do Plano Diretor. A lei foi publicada neste sábado (8) no Diário Oficial da Cidade, com alguns vetos.
A revisão traz cerca de 120 artigos que promoveram ajustes ao Plano Diretor que havia sido aprovado em 2014. A revisão dessa lei foi aprovada pelos vereadores da cidade em votação ocorrida no dia 26 de junho.
- Receita informará quem está devendo a declaração do IR; saiba como
- Veja quem são as maiores vencedoras da Copa do Mundo Feminina
- Tesla supera expectativas e bate recorde de entregas no 2º trimestre
- Mdic revisa previsão da balança comercial de 2023 e espera superávit de US$ 84,7 bi
- Brasileiros depositam mais de R$ 2,5 bilhões na poupança em junho, primeira entrada líquida no ano
- Falha técnica bloqueia cerca de 40 mil Bilhetes Únicos em São Paulo
Segundo a administração municipal, o novo texto do Plano Diretor Estratégico “traz avanços e aperfeiçoamentos para instrumentos de planejamento urbano da cidade”.
“Foram dez vetos, estão publicado no Diário Oficial na data de hoje, sábado. Esses vetos não mexem de uma forma muito forte na questão do que foi aprovado na Câmara Municipal. Tem algumas questões, que a gente achou melhor (alterar), e a Câmara entendeu”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
VEJA TAMBÉM: Com visitas a obras, Nunes quer assumir papel de 'fiscal da cidade'
Um dos vetos feitos pelo prefeito trata sobre a criação de um banco de dados sobre habitação popular. O texto previa que as construtoras deveriam indicar como essas construções estavam sendo feitas e se elas estavam de fato sendo direcionadas à população de baixa renda; item que foi vetado.
A revisão do Plano Diretor Estratégico elaborada e aprovada pelos vereadores foi bastante contestada por urbanistas, especialistas e movimentos sociais. Para eles, a revisão priorizou propostas feitas pelos setores empresariais em vez das demandas da sociedade civil.