Representantes da Polícia e do MP discutem PEC com Cardozo
O texto da PEC 37 limita a atuação criminal do Ministério Público e tem causado discussão
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 09h13.
Brasília- Representantes das polícias federal, civil, do Ministério Público e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estão reunidos na residencia oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB -RN) para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37. O texto limita a atuação criminal do Ministério Público (MP) e tem causado discussão. Na semana passada, Henrique Alves disse que pretende colocar a proposta em votação até junho.
Na avaliação dos delegados de polícia – principais defensores da PEC –, o Ministério Público hoje exerce um papel que não deveria. Eles também acusam o MP de escolher os casos em que vai atuar.
Os contrários à proposta acreditam que quanto mais houver entidades investigando, maior a chance de identificar crimes. Segundo dados do Ministério Público Federal, desde 2010, o órgão atuou 14,7 mil vezes por meio de procedimentos próprios na área penal e 77,9 mil vezes motivado por inquéritos policiais, termos circunstanciados e outros procedimentos judicializados.
Atualmente, o Ministério Público é impedido de investigar em apenas três países: Uganda, Quênia e Indonésia.
Brasília- Representantes das polícias federal, civil, do Ministério Público e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estão reunidos na residencia oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB -RN) para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37. O texto limita a atuação criminal do Ministério Público (MP) e tem causado discussão. Na semana passada, Henrique Alves disse que pretende colocar a proposta em votação até junho.
Na avaliação dos delegados de polícia – principais defensores da PEC –, o Ministério Público hoje exerce um papel que não deveria. Eles também acusam o MP de escolher os casos em que vai atuar.
Os contrários à proposta acreditam que quanto mais houver entidades investigando, maior a chance de identificar crimes. Segundo dados do Ministério Público Federal, desde 2010, o órgão atuou 14,7 mil vezes por meio de procedimentos próprios na área penal e 77,9 mil vezes motivado por inquéritos policiais, termos circunstanciados e outros procedimentos judicializados.
Atualmente, o Ministério Público é impedido de investigar em apenas três países: Uganda, Quênia e Indonésia.