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Renan se reúne amanhã com Lewandowski sobre impeachment

O presidente do Senado e o presidente da Comissão Especial do Impeachment vão se reunir no gabinete do presidente do STF

Presidente do STF, Ricardo Lewandowski: nesta reunião será definido um calendário, bem como a orientação para a nova fase dos trabalhos, diz Lira (Lula Marques/ Agência PT)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 16h40.

Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como o presidente da Comissão Especial do Impeachment , Raimundo Lira (PMDB-PB), vão se reunir nesta terça-feira, 17, às 16h, no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tratar dos próximos passos da investigação e julgamento da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com Lira, nesta reunião será definido um calendário, bem como a orientação para a nova fase dos trabalhos.

Desta vez, a comissão, que passa a se chamar "comissão processante", vai avaliar o mérito da questão de impeachment em si, ou seja, verificar se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade.

Os senadores não têm tempo definido para avaliar o processo, mas contam com o objetivo de terminar o julgamento antes dos 180 dias em que a presidente ficará afastada temporariamente. Raimundo Lira estima que o processo dure entre 4 e 5 meses.

Uma data, entretanto, já está definida. A presidente Dilma terá até 1º de junho para apresentar sua defesa à comissão.

O presidente da comissão disse ainda que não haverá reuniões do colegiado que avalia o impeachment durante esta semana. À pedido de algumas senadoras, que integram a comissão e que vão viajar à trabalho nesta semana, Lira preferiu não agendar reuniões.

Ele reiterou ainda que quem está sob o comando do processo agora é o presidente do STF e que, mesmo que não esteja diariamente presente no Senado, as decisões finais caberão sempre a Lewandowski.

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De acordo com Lira, nesta reunião será definido um calendário, bem como a orientação para a nova fase dos trabalhos.

Desta vez, a comissão, que passa a se chamar "comissão processante", vai avaliar o mérito da questão de impeachment em si, ou seja, verificar se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade.

Os senadores não têm tempo definido para avaliar o processo, mas contam com o objetivo de terminar o julgamento antes dos 180 dias em que a presidente ficará afastada temporariamente. Raimundo Lira estima que o processo dure entre 4 e 5 meses.

Uma data, entretanto, já está definida. A presidente Dilma terá até 1º de junho para apresentar sua defesa à comissão.

O presidente da comissão disse ainda que não haverá reuniões do colegiado que avalia o impeachment durante esta semana. À pedido de algumas senadoras, que integram a comissão e que vão viajar à trabalho nesta semana, Lira preferiu não agendar reuniões.

Ele reiterou ainda que quem está sob o comando do processo agora é o presidente do STF e que, mesmo que não esteja diariamente presente no Senado, as decisões finais caberão sempre a Lewandowski.

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