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Renan nega acordão do PMDB com governo para reconduzir Janot

"Erra quem pensa que você pode, nas questões institucionais, fazer acordos políticos. A democracia não caminha desta forma", diz Renan

Rodrigo Janot: treze dos 81 senadores são alvos de apurações conduzidas por Janot, quatro deles peemedebistas - inclusive o próprio Renan (Fellipe Sampaio/SCO/STF/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 13h58.

Brasília - Um dia após a aprovação de um novo mandato de dois anos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot , o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou a existência de um "acordão" entre o PMDB da Casa e o governo Dilma Rousseff para garantir a recondução do chefe do Ministério Público Federal.

O acerto, antecipado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, permitiu que Janot passasse nesta quarta-feira, 26, em votação secreta no plenário, com o apoio de 59 senadores, 12 votos contrários e uma abstenção.

"Erra quem pensa que você pode, nas questões institucionais, fazer acordos políticos. A democracia não caminha desta forma. A democracia exige que cada um faça a sua parte, cumpra o seu papel e foi isso que sobejamente o Senado demonstrou", afirmou.

Treze dos 81 senadores são alvos de apurações conduzidas por Janot, quatro deles peemedebistas - inclusive o próprio Renan. Antes do acerto do PMDB, a maior bancada da Casa, com o governo, havia um risco real nos bastidores de rejeição ao nome do procurador-geral.

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O acerto, antecipado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, permitiu que Janot passasse nesta quarta-feira, 26, em votação secreta no plenário, com o apoio de 59 senadores, 12 votos contrários e uma abstenção.

"Erra quem pensa que você pode, nas questões institucionais, fazer acordos políticos. A democracia não caminha desta forma. A democracia exige que cada um faça a sua parte, cumpra o seu papel e foi isso que sobejamente o Senado demonstrou", afirmou.

Treze dos 81 senadores são alvos de apurações conduzidas por Janot, quatro deles peemedebistas - inclusive o próprio Renan. Antes do acerto do PMDB, a maior bancada da Casa, com o governo, havia um risco real nos bastidores de rejeição ao nome do procurador-geral.

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