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Reforma ministerial pode ser anunciada nesta quinta-feira

Pelo calendário eleitoral, os ministros do governo que queiram concorrer a algum cargo nas eleições de outubro têm até sábado, 2 de abril, para deixarem os postos atuais

Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 31 de março de 2022 às 06h00.

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O presidente Jair Bolsonaro pode anunciar a reforma ministerial nesta quinta-feira, 31. Pelo calendário eleitoral, os ministros do governo que queiram concorrer a algum cargo nas eleições de outubro têm até sábado, 2 de abril, para deixarem os postos atuais. São esperadas até 10 mudanças na Esplanada dos Ministérios.

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A maioria dos ministros deve tentar uma vaga no Senado, onde o presidente tem tido dificuldades de articulação, mas alguns vão concorrer à Câmara dos Deputados e a governos estaduais. A seis meses das eleições, muitos dos substitutos das pastas devem ser servidores de carreira, em vez de políticos. 

Entre os ministros que pretendem concorrer a uma vaga no Senado estão Flávia Arruda, da Secretaria de Governo; Gilson Machado, do Turismo; Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional; e Tereza Cristina, da Agricultura. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também deve tentar vaga no Senado.

O ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações, deve disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. O ministro Walter Braga Netto é cotado como possível vice na chapa de Bolsonaro.

O ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, sairá para concorrer ao governo de São Paulo. Já o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, vai tentar o governo do Rio Grande do Sul e o ministro da Cidadania, João Roma, pode disputar o governo da Bahia.

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