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Rainha convoca Harry; Canadá promete justiça; general iraniano se explica

A rainha Elizabeth II (Aaron Chown/Pool via/Reuters)

A rainha Elizabeth II (Aaron Chown/Pool via/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2020 às 07h03.

Última atualização em 13 de janeiro de 2020 às 07h28.

A rainha convoca

A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, se encontrará na segunda-feira com vários membros da família real, incluindo seu neto, o príncipe Harry, após a crise causada por ele e sua esposa Meghan ao anunciar seu desejo de abandonar suas obrigações na realeza, uma decisão que convulsionou o clã e a opinião pública. Segundo a imprensa britânica, o príncipe Harry se reunirá com a avó na companhia de seu pai, príncipe Charles, e seu irmão, príncipe William, com quem mantém relações tensas. O encontro será realizado na residência particular da rainha em Sandringham, no leste da Inglaterra. Meghan, que está no Canadá, pode participar da reunião por teleconferência.

Canadá promete justiça

“Não vamos parar até que a justiça seja feita” pelas famílias das vítimas da derrubada do avião ucraniano no Irã, prometeu o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau neste domingo, em uma cerimônia de homenagem em Edmonton (oeste). “Vocês devem se sentir insuportavelmente sozinhos, mas vocês não estão”, disse o chefe de governo, muito emocionado. “O país inteiro está ao lado de vocês nesta noite, amanhã e nos próximos anos”, disse ele a cerca de 1.700 pessoas reunidas na Universidade de Edmonton, cidade onde nasceram 13 das 57 vítimas canadenses no avião que caiu na última quarta-feira em território iraniano.

General se explica

O chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, compareceu perante o Parlamento iraniano para dar explicações sobre a crise que abala o país e afirmou que o objetivo dos disparos na quarta-feira passada contra alvos americanos no Iraque não era “matar soldados inimigos”. “Queríamos mostrar que podemos atingir qualquer ponto escolhido por nós”, declarou a respeito dos ataques realizados em resposta ao assassinato em 3 de janeiro pelos Estados Unidos do general Qassem Soleimani em Bagdá. “Os danos materiais (provocados pelos mísseis), foram apenas para dizer que somos superiores ao inimigo”, acrescentou. O general foi chamado para testemunhar no Parlamento depois que as forças iranianas reconheceram no sábado que abateram “por engano” um avião civil ucraniano na quarta, poucas horas após os disparos de mísseis contra as bases no Iraque.

Mea culpa australiano

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, admitiu neste domingo que podem ter sido cometidos erros na gestão dos incêndios florestais que assolam o país, e sobre os quais tem sido duramente criticado. “Há coisas que poderiam ter sido tratadas muito melhor no terreno”, reconheceu o primeiro-ministro em entrevista à rede pública de televisão “ABC”, onde também anunciou que uma investigação pública será lançada sobre a resposta aos incêndios. O pedido de desculpas de Morrison vem depois de milhares de pessoas pediram sua renúncia durante manifestações em várias cidades do país na última sexta-feira, além de exigir mais recursos do governo contra as mudanças climáticas e combater incêndios florestais, que já deixaram 28 mortos e milhares de casas queimadas.

Brexit já custa US$ 170 bilhões

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, quer “liberar o potencial” do país. Mas, primeiro, a economia precisa recuperar o atraso com o resto do mundo. Pesquisa da Bloomberg Economics estima que o custo econômico do Brexit já atingiu 130 bilhões de libras (US$ 170 bilhões), com outros 70 bilhões de libras a serem somados até o fim deste ano. O valor é baseado no prejuízo causado pelo distanciamento do Grupo dos Sete nos últimos três anos. Embora o crescimento global também tenha esfriado nos últimos anos, a análise da Bloomberg Economics mostra que o Reino Unido ainda assim ficou para trás. Existe uma forte correlação histórica entre o Reino Unido e os países do G-7. Mas há divergências desde o referendo para deixar a UE, e a economia britânica está 3% menor, o que não teria ocorrido caso a relação tivesse sido mantida.

Vulcão ativo nas Filipinas

A erupção do vulcão Taal, nas Filipinas, neste domingo, obrigou o governo a determinar a evacuação de 16.000 pessoas nos municípios próximos. A capital Manila, a 60 quilômetros, também sendo afetada pelas cinzas. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia aumentou neste domingo o alerta de nível 1 para 4, em uma escala de 5, depois que a atividade na cratera se intensificou e gerou uma cortina de fumaça de um quilômetro de altura. Há risco até da formação de um tsunami num lago vizinho ao vulcão. As cinzas chegaram a 15 quilômetros de altura, obrigando o país a cancelar 240 voos no fim de semana.

Evo pelas milícias?

O ex-presidente boliviano Evo Morales disse neste domingo que, se voltar ao país, formará “milícias armadas do povo”, como na Venezuela, ao relembrar de sua renúncia em novembro, depois de perder o apoio dos militares e da polícia por denúncias de fraude eleitoral. Em declaração feita na Argentina, onde reside atualmente, à Rádio Kawsachum Coca (RKC), de propriedade do sindicato de produtores cocaleiros ao qual pertence, Morales disse que “em pouco tempo, se eu voltar (…), teria que organizar, como na Venezuela, milícias armadas do povo”. Morales considerou “um grande erro” não ter “um plano B” para defender seu governo, que caiu após um motim policial e a declaração pública de comando das Forças Armadas para que deixasse o cargo que ocupou por quase 14 anos.

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