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Quero estender a mão ao DEM e devemos estar unidos, diz Jucá

O partido de Jucá também analisa ter candidato próprio ao Planalto: o próprio presidente Michel Temer ou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Romero Jucá: "Vejo a posição do Democratas, ao lançar Rodrigo Maia, como uma contribuição importante para o debate e o trabalho que tem que se construir" (Agência Brasil/Agência Brasil)

Romero Jucá: "Vejo a posição do Democratas, ao lançar Rodrigo Maia, como uma contribuição importante para o debate e o trabalho que tem que se construir" (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 15h00.

Brasília - Durante a convenção nacional do DEM, na qual o partido lança a pré-candidatura de Rodrigo Maia (RJ) ao Palácio do Planalto, o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), disse ver a candidatura do presidente da Câmara como uma "contribuição importante" para o debate eleitoral e para o trabalho de construção de um País melhor.

O partido de Jucá também analisa ter candidato próprio ao Planalto: o próprio presidente Michel Temer ou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

"A eleição de 2018 vai definir que rumos teremos no País: se vamos regredir ou continuar avançando. E vejo a posição do Democratas, ao lançar Rodrigo Maia, como uma contribuição importante para o debate e o trabalho que tem que se construir. Sou presidente do MDB e quero estender a mão ao Democratas e dizer que devemos estar unidos", discursou Jucá nesta quinta-feira, 8.

Também presente ao evento, o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA), afirmou que o partido vê "com muita simpatia" a candidatura de Maia à Presidência da República.

"O PR vê com muita simpatia a sua candidatura à Presidência da República. Vamos caminhar para que possamos estreitar cada vez mais essas nossas relações partidárias e aí podermos definir nossa posição em relação a sua candidatura. Hoje ela nasce com muita força e apelo popular", declarou Rocha, que representa o comando do partido.

Hoje, a preferência no PR é apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. No entanto, após o petista ser condenado em segunda instância no processo do triplex do Guarujá (SP) e se tornar inelegível, o partido de Rocha passou a avaliar a possibilidade de aliança com outros candidatos à Presidência.

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