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Quem são os políticos que viajaram recentemente em aviões de empresários

A amizade entre Eike Batista e Sérgio Cabral, que gerou polêmica na semana passada, não é exceção no mundo da política

Jatos particulares são emprestados a políticos (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 20h43.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h32.

São Paulo - A viagem do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para Porto Seguro (BA) a bordo de uma aeronave de Eike Batista gerou polêmica na semana passada. O empresário disse que é livre para escolher suas amizades e que não tem negócios com o governo. O seu grupo EBX, no entanto, recebe incentivos fiscais. Cabral não está sozinho. Outros políticos também mantém relações íntimas com empresários, que emprestam suas aeronaves e fazem doações em campanhas. Embora, em tese, não exista nenhuma ilegalidade nessas amizades, há muitos questionamentos sobre interesses ocultos e favorecimentos que possam existir. Relembre, nas próximas páginas, os casos mais recentes que envolveram governadores e um senador.
  • 2. Sérgio Cabral utilizou Legacy de Eike Batista

    2 /6(Agência Brasil/Agência Brasil)

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    São Paulo - Na sexta-feira retrasada (17), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), viajou na aeronave de Eike Batista até Porto Seguro (BA) para a festa de aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Engenharia.  O caso veio a público por causa do acidente com um helicóptero que transportava passageiros do aeroporto para o local da festa, em um resort em Trancoso. A namorada do filho de Cabral, Mariana Noleto, de 20 anos, é uma das sete pessoas que morreram. Deputados estaduais do Rio de Janeiro estão cobrando explicações ao governador Sérgio Cabral, que concedeu benefícios fiscais às empresas do grupo EBX.  Na eleição do ano passado, Eike Fuhrken Batista doou, como pessoa física, R$ 750 mil reais à campanha de reeleição de Cabral
  • 3. Cid Gomes voou em jato do empresário Grendene

    3 /6(Talita Rocha)

  • São Paulo - O governador do Ceará, Cid Gomes, já se envolveu em pelo menos duas polêmicas por causa de viagens em aeronaves cedidas por empresários. O caso mais recente aconteceu em janeiro deste ano quando foi aos Estados Unidos a bordo de um jato de Alexandre Grendene para passar uma semana de férias. O executivo é dono de uma das maiores fábricas de calçados do Brasil e possui três unidades no Ceará, onde recebe incentivos fiscais. A Grendene doou cerca de R$ 1 milhão de reais para a campanha à reeleição do governador. Como pessoa física, o empresário ainda doou R$ 300 mil reais para Patrícia Saboya, ex-mulher de Ciro Gomes (PSB), se eleger deputada estadual. A outra polêmica aconteceu durante a campanha à reeleição, quando Cid Gomes foi acusado pelos opositores de viajar com a família para Nova York numa aeronave da Construtora CHC.
  • 4. Aécio Neves utilizou jato na campanha

    4 /6(Veja)

    São Paulo - Os ex-governador de Minas Gerais e atual senador pelo PSDB, Aécio Neves, usou um jato da Banjet Táxi Aéreo durante a campanha ao Senado na última eleição. A empresa tem como sócio Oswaldo Borges da Costa, nomeado por Aécio para presidir a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas.
  • 5. Jacques Wagner viajou em avião de bilionário da mineração

    5 /6(Agência Brasil)

    São Paulo - Durante campanha à reeleição, no ano passado, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), utilizou um avião do empresário João Carlos Cavalcanti, bilionário do setor de mineração. Cavalcanti, que tem negócios no interior da Bahia e é muito ligado ao governador, anunciou no mês passado a sua decisão de filiar-se ao PT.
  • 6. Beto Richa viajou em helicóptero particular para SP

    6 /6(Divulgação)

    São Paulo - No dia 4 de maio, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), utilizou um helicóptero particular para ir a São Paulo participar de uma reunião com executivos do banco de investimentos BTG Pactual e fazer exames médicos no Hospital Albert Einstein. O caso veio a público após a aeronave Bel 206 Jet Ranger, prefixo PP-JFR, fazer um pouso forçado no aeroporto Campo de Marte por causa de uma pane elétrica. Na ocasião, a assessoria de impensa do governador não esclareceu quem pagou pelo frete do helicóptero.
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