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Que nota você dá à sua cidade?

Aplicativo MyFunCity ajuda gestor público a priorizar a “felicidade” da população em sua administração

Cena do vídeo promocional do MyFunCity, app que ajuda cidadão a avaliar sua cidade (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 16h38.

São Paulo – O transporte coletivo funciona bem no seu bairro? E a saúde? As ruas são arborizadas? E atuação da polícia, é satisfatória? Respondendo perguntas como essa, os cidadãos podem ajudar os formuladores de políticas públicas a tomar as melhores decisões para fazer da sua cidade um lugar melhor para se viver.

Essa é a proposta do aplicativo MyFunCity, criado pelo Movimento Mais Feliz, que possui o aval de mais de 500 prefeitos em diferentes estados brasileiros.

Criada em outubro do ano passado, a ferramenta gratuita já tem cerca de 24 mil usuários e, neste mês, deixa a fase de testes para começar a ganhar escala.

Os cidadãos podem baixar o aplicativo em seus smartphones ou fazer “check in” via Facebook . Uma vez logado, o usuário pode dar notas para o local em que se encontra – o bairro da sua casa ou do seu trabalho, por exemplo –, avaliando diferentes aspectos, como transporte, saúde, lazer, limpeza, entre outros.

Além de medir o “bem-estar” da população em cada bairro e permitir a troca de informações entre usuários, a ferramenta deverá fornecer dados para subsidiar decisões dos gestores públicos.

O objetivo segundo Mauro Motoryn, fundador do movimento e idealizador do aplicativo, é criar novos instrumentos para incentivar a população a participar da gestão da sua cidade e cobrar resultados dos seus administradores.

“Você só muda o mundo se mudar a rua da sua casa”, diz Mororyn. Publicitário, foi diretor em grandes agências de criação, como a Ogilvy. Decidiu dedicar-se à causa da “felicidade” em outubro de 2009.

Entre as iniciativas do movimento criado está a inclusão da busca pela felicidade na Constituição brasileira – o projeto de emenda constitucional, encampado pelo Cristóvam Buarque, deve ir à votação no plenário do Senado ainda este ano, segundo Mororyn.

“O que defendemos é a busca da felicidade objetiva. A pessoa com fome, sujeita a escolas de má qualidade e postos de saúde de má qualidade não pode ser feliz. É a felicidade como sinônimo de bem estar”, defende Motoryn.

A inciativa dialoga com diversos esforços internacionais para a adoção da “felicidade” como um indicador alternativo a métricas puramente econômicas usadas para avaliar cidades e países, como o PIB (Produto Interno Bruto).

Em uma reunião na ONU, no último mês, discutiu-se, por exemplo, a adoção de índices como o de Felicidade Interna Bruta (FIB), proposto pelo Butão na década de 1970, para eleger as metas a serem perseguidas pelo governo com foco no bem-estar da população e não apenas no desenvolvimento econômico.

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Essa é a proposta do aplicativo MyFunCity, criado pelo Movimento Mais Feliz, que possui o aval de mais de 500 prefeitos em diferentes estados brasileiros.

Criada em outubro do ano passado, a ferramenta gratuita já tem cerca de 24 mil usuários e, neste mês, deixa a fase de testes para começar a ganhar escala.

Os cidadãos podem baixar o aplicativo em seus smartphones ou fazer “check in” via Facebook . Uma vez logado, o usuário pode dar notas para o local em que se encontra – o bairro da sua casa ou do seu trabalho, por exemplo –, avaliando diferentes aspectos, como transporte, saúde, lazer, limpeza, entre outros.

Além de medir o “bem-estar” da população em cada bairro e permitir a troca de informações entre usuários, a ferramenta deverá fornecer dados para subsidiar decisões dos gestores públicos.

O objetivo segundo Mauro Motoryn, fundador do movimento e idealizador do aplicativo, é criar novos instrumentos para incentivar a população a participar da gestão da sua cidade e cobrar resultados dos seus administradores.

“Você só muda o mundo se mudar a rua da sua casa”, diz Mororyn. Publicitário, foi diretor em grandes agências de criação, como a Ogilvy. Decidiu dedicar-se à causa da “felicidade” em outubro de 2009.

Entre as iniciativas do movimento criado está a inclusão da busca pela felicidade na Constituição brasileira – o projeto de emenda constitucional, encampado pelo Cristóvam Buarque, deve ir à votação no plenário do Senado ainda este ano, segundo Mororyn.

“O que defendemos é a busca da felicidade objetiva. A pessoa com fome, sujeita a escolas de má qualidade e postos de saúde de má qualidade não pode ser feliz. É a felicidade como sinônimo de bem estar”, defende Motoryn.

A inciativa dialoga com diversos esforços internacionais para a adoção da “felicidade” como um indicador alternativo a métricas puramente econômicas usadas para avaliar cidades e países, como o PIB (Produto Interno Bruto).

Em uma reunião na ONU, no último mês, discutiu-se, por exemplo, a adoção de índices como o de Felicidade Interna Bruta (FIB), proposto pelo Butão na década de 1970, para eleger as metas a serem perseguidas pelo governo com foco no bem-estar da população e não apenas no desenvolvimento econômico.

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