Brasil

Covid-19: SP começa aplicação da quarta dose de vacina em idosos

Estão aptos a receber todos que tiverem 80 anos ou mais e foram vacinados com a terceira dose (a primeira de reforço) há mais de quatro meses

Vacina contra coronavírus. (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Vacina contra coronavírus. (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 16 de março de 2022 às 12h51.

Última atualização em 16 de março de 2022 às 13h33.

O governo de São Paulo vai começar a aplicação da quarta dose de vacina contra a covid-19 em idosos a partir da segunda-feira, dia 21 de março. Estão aptos a receber todos que tiverem 80 anos ou mais e foram vacinados com a terceira dose (a primeira de reforço) há mais de quatro meses. Neste público estão cerca de 900 mil pessoas. Para pessoas entre 60 e 79 anos ainda não há previsão.

Segundo o governador João Doria (PSDB), a recomendação do Comitê Científico, que assessora o governo em questões de saúde relacionadas à pandemia, é de que sejam aplicadas qualquer uma das vacinas disponíveis no Programa Estadual de Imunização (PEI): Coronavac, Pfizer, Janssen e AstraZeneca.

"Mais de 90% da população elegível [com mais de 5 anos] está com as duas doses. Se fossemos um país, seríamos o terceiro do mundo. Mesmo com a variante ômicron, mostrou que estamos no caminho certo", disse Regiane de Paula, coordenadora do PEI, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 16.

Havia uma previsão do governo paulista de iniciar esta aplicação somente no dia 4 de abril, mas a equipe de saúde entendeu que era possível antecipar a vacinação dos idosos, considerados mais vulneráveis.

A decisão de São Paulo ainda não é uma recomendação do Ministério da Saúde. Por enquanto, a pasta diz que não há dados suficientes para recomendar uma segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 em idosos.

Desde dezembro, o Ministério da Saúde autorizou a quarta dose de vacina para pessoas imunossuprimidas, como quem está em quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/aids, entre outras.

SP prevê liberar máscara em ambiente aberto

O governo de São Paulo decretou, na quarta-feira, 9, o fim do uso obrigatório de máscaras em local fechado. A medida foi anunciada levando em conta os altos índices de vacinação e baixos números de casos graves e de internações por covid-19 no estado.

Com resultados positivos, o governador João Doria (PSDB) já prevê quando será possível a retirada total da obrigatoriedade da proteção facial: 23 de março.

Segundo o Comitê Científico. é preciso analisar o impacto da retirada de máscara em locais abertos, para aí então liberar em locais fechados. Estudos mostram que menos de 1% das transmissões ocorrem ao ar livre. Apesar de ser baixa, ela não é zero.

Onde precisa e onde não precisa

Não obrigatório

  • Rua
  • Parques, praças e praias
  • Shows e eventos em espaços abertos e jogos de futebol
  • Áreas abertas de escolas

Obrigatório

  • Espaços fechados
  • Restaurantes e bares
  • Cinemas e teatros
  • Escritórios
  • Salas de aula
  • Transporte público
Acompanhe tudo sobre:João Doria Júniorsao-paulovacina contra coronavírus

Mais de Brasil

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'

Acidente de ônibus deixa 38 mortos em Minas Gerais