São Paulo – A venda de chupetas e mamadeiras customizadas – aquelas em que há a fixação de pequenos enfeites como miçangas e pérolas – está proibida, a partir de hoje, em todo o país.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira pelo Inmetro. Também está proibida a pintura de elementos decorativos e a alteração na cor do produto original. Todas as peças alteradas deverão ser recolhidas.
A justificativa do Inmetro é que a customização dos produtos pode comprometer a segurança dos bebês, que podem ingerir as peças.
Os estabelecimentos que forem flagrados vendendo, produzindo ou exportando esse tipo de produto estarão sujeitos às penalidades e multa de até 1,5 milhão de reais.
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1/7 (Thinkstock)
São Paulo – Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que os brasileiros não cuidam tão bem assim de seus filhos – pelo menos no que se refere à
alimentação.
Três em cada dez bebês de até dois anos consomem refrigerantes ou sucos industrializados e pelo menos 60% deles comem biscoitos ou bolos. Tomar conta dos hábitos alimentares, no entanto, não é a única obrigação dos pais para garantir o crescimento saudável de seus rebentos. Navegue pelas fotos acima e veja outros aspectos do cuidado dos brasileiros com suas crianças. Os números foram retirados da Pesquisa Nacional em Saúde, divulgada no último mês pelo IBGE, e de dados do
Ministério da Saúde compilados pela ONG Criança Segura.
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2. Refrigerante e biscoito nos lanches
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2/7 (John Moore/Getty Images)
Mais de 30% das crianças com menos de dois anos tomam refrigerante ou suco artificial e quase 61% delas comem biscoito, bolacha ou bolo.
O consumo de tais alimentos - que, em geral, são ricos em açúcares e contraindicados para bebês nessa faixa etária - varia de região para região. As maiores proporções são encontradas em regiões mais ricas como Sul e Sudeste. .
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3. Apenas metade dos bebês entre nove e doze meses continua sendo amamentada
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3/7 (GettyImages)
Os números do IBGE mostram, também, que pouco mais de 50% das crianças entre nove e doze meses são amamentadas de forma complementar. A recomendação do Ministério da Saúde é que, após os seis meses de idade, as crianças recebam alimentos como sopas ou papinhas, mas que continuem recebendo leite materno até os dois anos de idade.
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4. O Sul é a região com a maior proporção de crianças vacinadas
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4/7 (Maurilio Cheli/Divulgação)
Quase 76% das crianças com um ano de idade tomaram pelo menos três doses da vacina teatravalente – que evita doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite. Os dados do IBGE mostram, ainda, que a região em que mais crianças são imunizadas é o Sul. Lá, quase 86% dos bebês já receberam três doses da vacina. No Norte e no Sudeste, apenas sete em cada dez crianças tomaram as mesmas doses.
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5. Quase metade das internações de crianças por acidente é causada por quedas
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5/7 (Thinkstock)
Um levantamento da ONG Criança Segura, feito com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que a maior causa das internações de crianças por acidentes é a queda. Em 2014, 47% das internações foram ocasionadas por esse motivo. O segundo motivo mais comum é a queimadura (16%), seguido por mordidas de animais (12%). No ano passado, os acidentes foram responsáveis por pouco mais de 120 mil internações de crianças de até 14 anos.
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6. Acidentes no trânsito são a principal causa de morte de crianças acima de 1 ano
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6/7 (Fernando Camino/Cover/Getty Images)
Os acidentes que mais causam mortes de crianças no Brasil são os relacionados ao trânsito – como colisões e atropelamentos. Em 2013, das 4580 mortes registradas de jovens de até 14 anos, 38% foram no trânsito. Apesar de alta, a quantidade de mortes tem caído. De 2012 para 2013, foi registrada uma redução de 2,24% na mortalidade por acidentes.
Os dados são do Ministério da Saúde e organizados pela Ong Criança Segura.
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7. Veja agora como a vida das crianças mudou nos últimos anos
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7/7 (©AFP / Didier Pallages)