As posses dos candidatos a Prefeito do Rio de Janeiro
Carros, investimentos e títulos de clube: confira o que os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro declararam como bens ao TSE
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2012 às 15h03.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h17.
São Paulo - É possível encontrar as declarações de bens dos aspirantes a qualquer cargo político nestas eleições em todas as cidades do Brasil . No Rio de Janeiro , o líder nas pesquisas Eduardo Paes (PMDB) alega ter, em seu nome, posses mais modestas que Otávio Leite (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM). Os bens declarados do atual prefeito só superam os de Marcelo Freixo (PSOL), cuja declaração soma menos de 50 mil reais. Os principais candidatos à Prefeitura da capital carioca não chegam a ser tão ricos quantos os paulistanos (Gabriel Chalita, do PMDB, declarou 11,5 milhões de reais) e nem possuem, oficialmente, bens de luxo como Celso Russomanno, que tem uma lancha. Clique nas fotos e confira em detalhes os bens que eles mantêm em seus nomes, assim como os gastos máximos previstos para as campanhas e declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato do PSDB, que está em quarto lugar nas pesquisas eleitorais com 1% das intenções de voto, aparece em primeiro na lista dos mais ricos. Otávio Leite declarou R$ 1.226.592,11 ao TSE. Como comparação, há dois anos o candidato (que concorria ao cargo de deputado estadual) havia declarado um valor apenas um pouco menor: R$ 1.103.285,70. Dentre os bens do tucano, estão três imóveis (um deles é um terreno na Barra da Tijuca, avaliado em 629.089,03 reais) e diversas aplicações. Um dos seus fundos de investimento tem cerca de 103 mil reais aplicados. O candidato tem um limite de gastos de campanha de 4,5 milhões de reais.
A deputada Aspásia Camargo está mal nas pesquisas (aparece com menos de 1% das intenções de voto), mas sua conta bancária vai bem, comparada aos demais candidatos. Aspásia declarou R$ 997.350,55. Em 2010, quando se elegeu deputada federal, eram R$ 765.943,84. Entre os bens declarados, estão dois imóveis, incluindo um apartamento em Ipanema no valor de 310.491,18 reais; obras de arte ("dois relevos de madeira e 16 esculturas em mármore", avaliadas em 89 mil reais); ações e investimentos diversos que chegam a 218 mil reais e um carro, modelo Spacefox, avaliado em 45.800 reais. O teto de gastos para a campanha da deputada é de 7 milhões de reais.
O candidato do DEM declarou R$ 739.544,58, valor pouco maior do que o declarado por ele em 2010, quando se candidatou a deputado federal: R$ 654.000. Entre os bens declarados, estão dois apartamentos (um avaliado em 230 mil e outro avaliado em 304 mil reais), uma "sala ou conjunto" avaliada em 120 mil reais, um título no Jóquei Clube, que vale 10 mil reais, e um carro Toyota Corola, avaliado em 72 mil reais. O candidato, que assim como Otávio Leite é deputado federal, tem um limite de 9 milhões de reais para gastar na campanha.
O atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição declarou R$ 330.112,69. Nas eleições passadas (em 2008), esse valor havia sido um pouco mais alto: R$ 390.372,87. Eduardo Paes foi o único que não declarou nenhum imóvel ou carro. Na lista de "bens" do prefeito, apenas aplicações (uma, na realidade, já concentra cerca de 330 mil reais) e três depósitos bancários: uma poupança com pouco menos de mil reais, uma conta corrente com apenas 32 reais e outra conta em banco diferente com 624 reais. O candidato é o que tem maior limite de gastos para a campanha: 25 milhões de reais.
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