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Público se emociona no encerramento dos Jogos Paralímpicos

Encerramento dos Jogos Paralímpicos marcou o fim do ciclo de grandes competições esportivas no Brasil

Cerimônia de encerramento da Paralimpíada no Maracanã, Rio de Janeiro (OIS/IOC/Simon Bruty)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 06h47.

Rio - Os Jogos do Rio vão deixar saudade. Após a Olimpíada e a Paralimpíada , que teve sua festa de encerramento neste domingo à noite, a competição finaliza um ciclo de mega eventos esportivos que teve ainda a Copa do Mundo e das Confederações.

Com muita alegria, o gramado do Maracanã se transformou em um palco para os atletas com deficiência.

Do ritmo do mestre Batman e os Batuqueiros do Silêncio, formado por deficientes auditivos, passando por Nação Zumbi, Armandinho e Andreas Kisser, até um grande show final, com Nego do Borel, Gaby Amarantos e Ivete Sangalo, entre outros, tendo como momento importante a passagem da bandeira do Rio para Tóquio, onde serão realizados os Jogos de 2020.

Tudo isso apresentado por um mestre de cerimônias diferente: o Google Tradutor, cujo texto e voz eram exibidos para que todos - principalmente os deficientes auditivos, pudessem acompanhar o que se passava.

O público foi menor ao das três cerimônias anteriores, e dessa vez o gramado do Maracanã serviu principalmente como plateia para os atletas paralímpicos. Nos espetáculos anteriores, ele fora utilizado para projeções e performance dos artistas.

A presença de autoridades também foi menos impactante. Estavam presentes Eduardo Paes, prefeito do Rio, Luiz Fernando Pezão, governador licenciado, Rodrigo Maia , presidente da Câmara dos Deputados, Raul Jungmann, ministro da Defesa, Leonardo Picciani, ministro do Esporte, entre outros.

Na cerimônia de encerramento, um momento polêmico foi quando o guitarrista do Nação Zumbi, Lúcio Maia, mostrou um cartaz que estava colado em seu instrumento com a inscrição "fora, Temer". A imagem passou ao vivo na transmissão.

O show também quis mostrar histórias de transformação e passar uma mensagem de um mundo feito para todos como legado dessa Paralimpíada. No evento, o jogador Ricardinho, campeão paralímpico no futebol de 5, foi o encarregado de carregar a bandeira do Brasil.

O público também aplaudiu de pé quando enalteceram o desempenho de todos os atletas e vibrou com imagens mostradas no telão com os melhores momentos da competição.

Os Jogos do Rio encerram com uma avaliação positiva e tom ufanista - ao menos entre os organizadores. Presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman enalteceu a Olimpíada e a Paralimpíada.

"Podemos dizer de cabeça erguida que temos uma missão cumprida", declarou. "Há um conjunto de fatores que trouxemos todos esses anos que nos levam a dizer isso. Vamos deixar um legado ao movimento olímpico e paralímpico imensurável."

Nuzman afirmou que "certamente foram os Jogos mais econômicos de toda a história" e foi além.

"Nos 120 anos (de Jogos Olímpicos da era moderna) tivemos marcos importantes, de cidades que puderam mudar a direção do que poderia ser feito. O Rio aproveitou essa oportunidade e isso nos orgulha."

Com o fim dos Jogos do Rio, os olhos do desporto mundial agora se voltam para Tóquio, sede da próxima Olimpíada. A promessa é de uma "virada de chave" total.

Saem a animação e a gambiarra - termo destacado pelo próprio comitê organizador -, entra a alta tecnologia. Ao público, só resta aguardar.

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Rio - Os Jogos do Rio vão deixar saudade. Após a Olimpíada e a Paralimpíada , que teve sua festa de encerramento neste domingo à noite, a competição finaliza um ciclo de mega eventos esportivos que teve ainda a Copa do Mundo e das Confederações.

Com muita alegria, o gramado do Maracanã se transformou em um palco para os atletas com deficiência.

Do ritmo do mestre Batman e os Batuqueiros do Silêncio, formado por deficientes auditivos, passando por Nação Zumbi, Armandinho e Andreas Kisser, até um grande show final, com Nego do Borel, Gaby Amarantos e Ivete Sangalo, entre outros, tendo como momento importante a passagem da bandeira do Rio para Tóquio, onde serão realizados os Jogos de 2020.

Tudo isso apresentado por um mestre de cerimônias diferente: o Google Tradutor, cujo texto e voz eram exibidos para que todos - principalmente os deficientes auditivos, pudessem acompanhar o que se passava.

O público foi menor ao das três cerimônias anteriores, e dessa vez o gramado do Maracanã serviu principalmente como plateia para os atletas paralímpicos. Nos espetáculos anteriores, ele fora utilizado para projeções e performance dos artistas.

A presença de autoridades também foi menos impactante. Estavam presentes Eduardo Paes, prefeito do Rio, Luiz Fernando Pezão, governador licenciado, Rodrigo Maia , presidente da Câmara dos Deputados, Raul Jungmann, ministro da Defesa, Leonardo Picciani, ministro do Esporte, entre outros.

Na cerimônia de encerramento, um momento polêmico foi quando o guitarrista do Nação Zumbi, Lúcio Maia, mostrou um cartaz que estava colado em seu instrumento com a inscrição "fora, Temer". A imagem passou ao vivo na transmissão.

O show também quis mostrar histórias de transformação e passar uma mensagem de um mundo feito para todos como legado dessa Paralimpíada. No evento, o jogador Ricardinho, campeão paralímpico no futebol de 5, foi o encarregado de carregar a bandeira do Brasil.

O público também aplaudiu de pé quando enalteceram o desempenho de todos os atletas e vibrou com imagens mostradas no telão com os melhores momentos da competição.

Os Jogos do Rio encerram com uma avaliação positiva e tom ufanista - ao menos entre os organizadores. Presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman enalteceu a Olimpíada e a Paralimpíada.

"Podemos dizer de cabeça erguida que temos uma missão cumprida", declarou. "Há um conjunto de fatores que trouxemos todos esses anos que nos levam a dizer isso. Vamos deixar um legado ao movimento olímpico e paralímpico imensurável."

Nuzman afirmou que "certamente foram os Jogos mais econômicos de toda a história" e foi além.

"Nos 120 anos (de Jogos Olímpicos da era moderna) tivemos marcos importantes, de cidades que puderam mudar a direção do que poderia ser feito. O Rio aproveitou essa oportunidade e isso nos orgulha."

Com o fim dos Jogos do Rio, os olhos do desporto mundial agora se voltam para Tóquio, sede da próxima Olimpíada. A promessa é de uma "virada de chave" total.

Saem a animação e a gambiarra - termo destacado pelo próprio comitê organizador -, entra a alta tecnologia. Ao público, só resta aguardar.

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