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Lançamento da pré-candidatura de Lula tem data marcada, diz deputado

Lançamento deve ocorrer no próximo dia 27 em todas as cidades onde a legenda está estruturada e reforçará que não há "plano B" para registro da candidatura

Lula: estratégia para reverter a condenação do ex-presidente se concentra nos recursos especial e extraordinário (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: estratégia para reverter a condenação do ex-presidente se concentra nos recursos especial e extraordinário (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2018 às 20h07.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 20h14.

São Paulo - O PT fará mais um ato de lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República no próximo dia 27.

Desta vez, o lançamento deve ocorrer em todas as cidades onde a legenda está estruturada, de acordo com o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que se integrou à defesa de Lula, condenado e preso em Curitiba pela Operação Lava Jato desde 7 de abril, e visitou o petista nesta segunda-feira, 21.

Segundo Damous, o partido apresentará alguns eixos do programa de governo de Lula e reforçará que não há "plano B" para o registro da candidatura do petista como candidato a presidente, mesmo com o petista preso e condenado em segunda instância.

Recurso

Com um pedido de liminar concedido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Damous pode se apresentar agora como advogado de Lula, ao lado de Cristiano Zanin Martins, Sepúlveda Pertence e Luiz Eduardo Greenhalgh.

Segundo ele, a estratégia para reverter a condenação de Lula se concentra nos recursos especial, apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e extraordinário, no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar e advogado reclama do que consideram uma "demora" na tramitação dos recursos. "Para condenar foi rapidinho, e para tramitar os recursos é lentidão".

Sobre a visita, Damous disse que o ex-presidente está bem, que lê muito, mas que está "indignado" com sua situação judicial. Ele disse ainda que Lula descarta a ideia de um indulto porque se julga inocente e quer ser absolvido pelo Judiciário.

 

 

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