PT errou ao conclamar militância para atos, diz analista
De acordo com o especialista em marketing político Sidney Kuntz, a tentativa de incluir o PT nos protestos pode ter sido vista como uma "queda de braço" pelo movimento
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 23h38.
São Paulo - O chamado do presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), para que a militância petista fosse às ruas de São Paulo nesta quinta-feira, no protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), para dar apoio à presidente Dilma Rousseff, na chamada "onda vermelha", foi um "equívoco", avalia o especialista em pesquisas eleitorais e marketing político Sidney Kuntz.
De acordo com Kuntz, a tentativa de incluir o PT nos protestos pode ter sido vista como uma "queda de braço" pelos manifestantes. Na noite de hoje, houve confrontos entre os manifestantes e a militância petista em São Paulo e outras cidades e algumas bandeiras do partido foram queimadas.
"Foi um erro do PT e qualquer partido querer participar desse movimento. Desde sempre eles se dizem apartidários, isso está claro. Pode parecer aos manifestantes que é uma tentativa do PT de fazer uma quebra de braço. É como se eles (petistas) quisessem se apropriar de uma pauta deles", avaliou Kuntz. "Foi mal pensado. Um equívoco", emendou.
De acordo com Kuntz, o movimento tem bandeiras antagônicas àquelas defendidas pela presidente Dilma e o PT, como a preparação do País para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Aquilo que era bandeira da Dilma: a construção de estádios, Copa do Mundo, Olimpíadas. Está tudo indo para o ralo. Dependendo do desenrolar disso, é campanha contra ir para os protestos", disse.
São Paulo - O chamado do presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), para que a militância petista fosse às ruas de São Paulo nesta quinta-feira, no protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), para dar apoio à presidente Dilma Rousseff, na chamada "onda vermelha", foi um "equívoco", avalia o especialista em pesquisas eleitorais e marketing político Sidney Kuntz.
De acordo com Kuntz, a tentativa de incluir o PT nos protestos pode ter sido vista como uma "queda de braço" pelos manifestantes. Na noite de hoje, houve confrontos entre os manifestantes e a militância petista em São Paulo e outras cidades e algumas bandeiras do partido foram queimadas.
"Foi um erro do PT e qualquer partido querer participar desse movimento. Desde sempre eles se dizem apartidários, isso está claro. Pode parecer aos manifestantes que é uma tentativa do PT de fazer uma quebra de braço. É como se eles (petistas) quisessem se apropriar de uma pauta deles", avaliou Kuntz. "Foi mal pensado. Um equívoco", emendou.
De acordo com Kuntz, o movimento tem bandeiras antagônicas àquelas defendidas pela presidente Dilma e o PT, como a preparação do País para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Aquilo que era bandeira da Dilma: a construção de estádios, Copa do Mundo, Olimpíadas. Está tudo indo para o ralo. Dependendo do desenrolar disso, é campanha contra ir para os protestos", disse.