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PT do Rio está preparado para a guerra, diz Lindbergh

Senador subiu o tom e rebateu declarações do presidente do PMDB de que sua candidatura para o governo do estado "não vai decolar"

Lindbergh Farias (PT-RJ): "primeira pergunta que quero fazer é: o que o Raupp tem na cabeça? Falar que a nossa candidatura não decolou, e a candidatura do PMDB do Pezão?", disse (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 18h52.

Brasília - Postulante ao cargo de governador do Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Faria (PT-RJ) subiu o tom nesta quinta-feira, 16, e rebateu declarações do presidente do PMDB , senador Valdir Raupp (RO), de que sua candidatura "não vai decolar".

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Raupp afirmou que as pesquisas mostram que a campanha do petista "não decolou nem vai decolar." No Rio, o PMDB tenta emplacar para o comando do Estado o nome do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB). O PT , no entanto, defende o nome de Lindbergh.

"A primeira pergunta que quero fazer é: o que o Raupp tem na cabeça? Falar que a nossa candidatura não decolou, e a candidatura do PMDB do Pezão? Nas últimas pesquisas eu apareço com 15%, o Garotinho, com 21%, Crivella, com 15% e o candidato do PMDB, com 5%", disse o petista. Segundo ele, a expectativa do partido é chegar a um patamar de 30% das intenções de votos apenas em junho, quando se iniciarão a propaganda eleitoral de rádio e TV.

"Esse patamar atual para a gente é muito bom. O difícil é o presidente do PMDB explicar por que no Rio a avaliação do governo é de 50% de ruim e péssimo. Esse é um cenário que dificulta muito o crescimento da candidatura deles. Fica feio o presidente do PMDB dizer que a nossa candidatura não decolou quando a do candidato dele patina em 5%", afirmou.

Segundo ele, no próximo sábado o PT vai fazer um evento no Rio em que o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, irá "reafirmar" a candidatura do partido ao governo do Estado. "A gente não quer criar nenhum constrangimento ou dificuldade para a presidente Dilma na relação com o PMDB nacional. Mas ao mesmo tempo, com a vinda do presidente nacional do PT, é momento de se reafirmar a nossa candidatura", disse.

Na avaliação do petista, o clima de "guerra" entre os dois partidos deve permanecer ao longo da campanha eleitoral. "A truculência faz parte da natureza do PMDB do Rio. Espero uma relação civilizada, mas a prática deles não é essa. Se acham os donos do Estado, truculentos. Mas estamos preparados para a guerra", disse.

Segundo ele, a pedido da cúpula nacional do partido, o desembarque do PT do atual governo do Estado deve ocorrer apenas em março, após o Carnaval. "Há essa posição da direção nacional para espera até março. O PT define as suas estratégias nos chamados encontros estaduais, estamos estudando fazer o mais breve possível para dar uma largada na candidatura porque tudo isso cria um clima de indefinição para a construção das alianças".

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Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Raupp afirmou que as pesquisas mostram que a campanha do petista "não decolou nem vai decolar." No Rio, o PMDB tenta emplacar para o comando do Estado o nome do atual vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB). O PT , no entanto, defende o nome de Lindbergh.

"A primeira pergunta que quero fazer é: o que o Raupp tem na cabeça? Falar que a nossa candidatura não decolou, e a candidatura do PMDB do Pezão? Nas últimas pesquisas eu apareço com 15%, o Garotinho, com 21%, Crivella, com 15% e o candidato do PMDB, com 5%", disse o petista. Segundo ele, a expectativa do partido é chegar a um patamar de 30% das intenções de votos apenas em junho, quando se iniciarão a propaganda eleitoral de rádio e TV.

"Esse patamar atual para a gente é muito bom. O difícil é o presidente do PMDB explicar por que no Rio a avaliação do governo é de 50% de ruim e péssimo. Esse é um cenário que dificulta muito o crescimento da candidatura deles. Fica feio o presidente do PMDB dizer que a nossa candidatura não decolou quando a do candidato dele patina em 5%", afirmou.

Segundo ele, no próximo sábado o PT vai fazer um evento no Rio em que o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, irá "reafirmar" a candidatura do partido ao governo do Estado. "A gente não quer criar nenhum constrangimento ou dificuldade para a presidente Dilma na relação com o PMDB nacional. Mas ao mesmo tempo, com a vinda do presidente nacional do PT, é momento de se reafirmar a nossa candidatura", disse.

Na avaliação do petista, o clima de "guerra" entre os dois partidos deve permanecer ao longo da campanha eleitoral. "A truculência faz parte da natureza do PMDB do Rio. Espero uma relação civilizada, mas a prática deles não é essa. Se acham os donos do Estado, truculentos. Mas estamos preparados para a guerra", disse.

Segundo ele, a pedido da cúpula nacional do partido, o desembarque do PT do atual governo do Estado deve ocorrer apenas em março, após o Carnaval. "Há essa posição da direção nacional para espera até março. O PT define as suas estratégias nos chamados encontros estaduais, estamos estudando fazer o mais breve possível para dar uma largada na candidatura porque tudo isso cria um clima de indefinição para a construção das alianças".

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