PSB não usará mensalão para criticar PT, diz Campos
O governador de Pernambuco afirmou que pretende separar o julgamento das eleições municipais
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 21h32.
Rio - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse nesta quarta, ao comentar o início do julgamento do mensalão , que espera "que o Supremo Tribunal Federal tenha tranquilidade e coragem para punir quem errou e inocentar quem é inocente".
Embora reconheça que o julgamento é um assunto de grande interesse no País inteiro, Campos procurou separá-lo das eleições municipais. "Não necessariamente (o julgamento) vai fragilizar os candidatos do PT. Afetará quem tiver qualquer tipo de envolvimento com o erro", afirmou o governador, que recebeu, na Câmara Municipal do Rio, a medalha Pedro Ernesto, honraria concedida por iniciativa do vereador Rubens Andrade (PSB).
Campos negou que as divergências entre PT e PSB nas eleições municipais, em capitais importantes como Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, produzam consequências sobre a disputa presidencial de 2014. Mas avisou: "Se houver um movimento para tentar nacionalizar as eleições nos municípios e discriminar o PSB, aí será outra conjuntura, que não vivemos hoje."
O governador lembrou que, no passado, PT e PSB já estiveram em campos opostos em alguns Estados e municípios. "Temos uma aliança nacional com o PT, que vem de muito tempo, e ainda assim tivemos disputas eleitorais estaduais e municipais. Nunca nos sujeitamos a ser sublegenda ou partido satélite do PT", afirmou Campos.
Ele descartou qualquer possibilidade de o mensalão ser usado por candidatos socialistas contra adversários petistas. "Não é da nossa tradição fazer campanha política atacando quem quer que seja. Não fazemos campanha com pedras na mão", declarou o governador.
Após a solenidade de entrega da medalha, estava previsto um jantar de adesão em homenagem ao governador. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi à Câmara Municipal prestigiar o aliado. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também acompanhou a cerimônia.
Rio - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse nesta quarta, ao comentar o início do julgamento do mensalão , que espera "que o Supremo Tribunal Federal tenha tranquilidade e coragem para punir quem errou e inocentar quem é inocente".
Embora reconheça que o julgamento é um assunto de grande interesse no País inteiro, Campos procurou separá-lo das eleições municipais. "Não necessariamente (o julgamento) vai fragilizar os candidatos do PT. Afetará quem tiver qualquer tipo de envolvimento com o erro", afirmou o governador, que recebeu, na Câmara Municipal do Rio, a medalha Pedro Ernesto, honraria concedida por iniciativa do vereador Rubens Andrade (PSB).
Campos negou que as divergências entre PT e PSB nas eleições municipais, em capitais importantes como Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, produzam consequências sobre a disputa presidencial de 2014. Mas avisou: "Se houver um movimento para tentar nacionalizar as eleições nos municípios e discriminar o PSB, aí será outra conjuntura, que não vivemos hoje."
O governador lembrou que, no passado, PT e PSB já estiveram em campos opostos em alguns Estados e municípios. "Temos uma aliança nacional com o PT, que vem de muito tempo, e ainda assim tivemos disputas eleitorais estaduais e municipais. Nunca nos sujeitamos a ser sublegenda ou partido satélite do PT", afirmou Campos.
Ele descartou qualquer possibilidade de o mensalão ser usado por candidatos socialistas contra adversários petistas. "Não é da nossa tradição fazer campanha política atacando quem quer que seja. Não fazemos campanha com pedras na mão", declarou o governador.
Após a solenidade de entrega da medalha, estava previsto um jantar de adesão em homenagem ao governador. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi à Câmara Municipal prestigiar o aliado. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também acompanhou a cerimônia.