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Protesto contra aumento de tarifa teve 17 detidos em SP

Parte dos presos foi liberada durante a madrugada

Parte dos presos foi liberada durante a madrugada (Raphael Martins/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 11h01.

Dezessete pessoas foram detidas nessa sexta-feira (8) durante o protesto contra o aumento da tarifa de transporte público na capital paulista.

Parte dos presos foi liberada durante a madrugada, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda apura esse número. O ato teve início na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, e, ao chegar à Avenida 23 de Maio, foi dispersado pela Polícia Militar (PM) com o uso de balas de borracha e bombas de gás.

De acordo com a SSP, um “grupo de vândalos” invadiu uma pista da avenida e tentou parar um carro. “A PM precisou reagir para evitar que o veículo fosse danificado e a mulher, ferida”, diz a nota do órgão. A polícia afirma que agiu para evitar agressões e destruição. O local se transformou em um campo de batalha. Alguns manifestantes arremessaram garrafas e pedras nos policiais.

A maior parte dos participantes deixou o local nas ruas próximas ao Terminal Bandeira, no centro da cidade. Outra parte se reuniu na Avenida Paulista, onde o grupo foi novamente dispersado com o uso da força pela PM. Segundo a SSP, foram danificados veículos da Companhia de Engenharia Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans). O grupo colocou fogo em lixo nas ruas e depredou três agências bancárias, de acordo com a secretaria.

Em mensagem no Facebook, o governador Geraldo Alckmin disse que “os atos de vandalismo e a destruição do patrimônio público” são inaceitáveis. “A PM agiu e continuará agindo para garantir a liberdade de manifestação e o direito de ir e vir da população de São Paulo. Vandalismo é crime. Não será tolerado”, declarou.

A Polícia Militar estima que 3 mil pessoas tenham participado da manifestação. Um novo protesto foi marcado, por meio das redes sociais, pelo Movimento Passe Livre (MPL) para a próxima terça-feira (12).

Os protestos, liderados pelo MPL, são contra o aumento da passagem de transporte público em São Paulo, cuja tarifa passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 hoje (9). “O ato é contra o aumento abusivo que atinge diretamente as famílias de trabalhadores. Apesar de algumas conquistas efetivas nossas, como o passe livre para parte da população, queremos que esse direito seja de todos”, disse Larissa Sampaio, do Levante Popular da Juventude, um dos movimentos que participa do evento.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, responsável pelos ônibus municipais, e a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo transporte dos metrôs e trens estaduais, o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 6 de janeiro de 2015. A inflação acumulada no período foi de 10,49%, enquanto o aumento das tarifas foi estipulado em 8,57% para o bilhete unitário.

A tarifa de integração entre ônibus e trilhos [metrô e trens] passarão de R$ 5,45 para R$ 5,92. Já os bilhetes temporais 24 horas, madrugador, da hora, semanal e mensal terão os preços mantidos.

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Dezessete pessoas foram detidas nessa sexta-feira (8) durante o protesto contra o aumento da tarifa de transporte público na capital paulista.

Parte dos presos foi liberada durante a madrugada, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda apura esse número. O ato teve início na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, e, ao chegar à Avenida 23 de Maio, foi dispersado pela Polícia Militar (PM) com o uso de balas de borracha e bombas de gás.

De acordo com a SSP, um “grupo de vândalos” invadiu uma pista da avenida e tentou parar um carro. “A PM precisou reagir para evitar que o veículo fosse danificado e a mulher, ferida”, diz a nota do órgão. A polícia afirma que agiu para evitar agressões e destruição. O local se transformou em um campo de batalha. Alguns manifestantes arremessaram garrafas e pedras nos policiais.

A maior parte dos participantes deixou o local nas ruas próximas ao Terminal Bandeira, no centro da cidade. Outra parte se reuniu na Avenida Paulista, onde o grupo foi novamente dispersado com o uso da força pela PM. Segundo a SSP, foram danificados veículos da Companhia de Engenharia Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans). O grupo colocou fogo em lixo nas ruas e depredou três agências bancárias, de acordo com a secretaria.

Em mensagem no Facebook, o governador Geraldo Alckmin disse que “os atos de vandalismo e a destruição do patrimônio público” são inaceitáveis. “A PM agiu e continuará agindo para garantir a liberdade de manifestação e o direito de ir e vir da população de São Paulo. Vandalismo é crime. Não será tolerado”, declarou.

A Polícia Militar estima que 3 mil pessoas tenham participado da manifestação. Um novo protesto foi marcado, por meio das redes sociais, pelo Movimento Passe Livre (MPL) para a próxima terça-feira (12).

Os protestos, liderados pelo MPL, são contra o aumento da passagem de transporte público em São Paulo, cuja tarifa passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 hoje (9). “O ato é contra o aumento abusivo que atinge diretamente as famílias de trabalhadores. Apesar de algumas conquistas efetivas nossas, como o passe livre para parte da população, queremos que esse direito seja de todos”, disse Larissa Sampaio, do Levante Popular da Juventude, um dos movimentos que participa do evento.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, responsável pelos ônibus municipais, e a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo transporte dos metrôs e trens estaduais, o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 6 de janeiro de 2015. A inflação acumulada no período foi de 10,49%, enquanto o aumento das tarifas foi estipulado em 8,57% para o bilhete unitário.

A tarifa de integração entre ônibus e trilhos [metrô e trens] passarão de R$ 5,45 para R$ 5,92. Já os bilhetes temporais 24 horas, madrugador, da hora, semanal e mensal terão os preços mantidos.

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