Projetos da agenda verde serão votados em novembro na Câmara, afirma Arnaldo Jardim
Em painel com a deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) e o deputado federal Vitor Lippi (PSD-SP), Jardim detalhou os planos do Congresso para a agenda verde
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 27 de outubro de 2023 às 17h44.
Última atualização em 27 de outubro de 2023 às 19h49.
Odeputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou nesta sexta-feira, 27, que a Câmara dos Deputados planeja votar em novembroprojetos que envolvem a agenda verde. "É uma corrida contra o tempo. Mas queremos ver se esse conjunto de decisões legislativas sacramenta o compromisso do parlamento e do país com a economia de baixo carbono", afirmou Jardim durante oCongresso Brasil Competitivo 2023, que acontece em São Paulo.
O parlamentar participou do painel "O papel do parlamento na agenda verde" ao lado da deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) e do deputado federal VitorLippi (PSD-SP). O evento é realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e pela Brasil AYA Earth Partners. A EXAME é parceira de mídia.
Segundo o presidente do MBC, a regulamentação da energia eólica offshore e do mercado de carbono, o PL que garante incentivos à transição da matriz energética e do PL do combustível do futuro devem ser aprovados no próximo mês.
"O que temos de fazer é garantir regras estáveis e segurança jurídica para que possamos ir adiante nessa questão [ agenda verde ]", disse. Jardim destacou que o presidente da Câmara, Arthur Lira, apoia esses projetos, e reafirmou que vê as medidas como a chance do Brasil voltar a receber grandes investimentos internacionais.
Reforma administrativa como prioridade
Ao falar sobre a agenda do Movimento Brasil Competitivo, o deputado reiterou que o combate ao Custo Brasil depende do avanço de novas reformas estruturantes. "As reforma trabalhista e previdenciária avançaram, a tributária está a um passo de ser aprovada, mas temos o desafio da reforma administrativa. Ela é uma questão interessada a nós do Brasil Competitivo e a nós do parlamento, é uma prioridade", afirma.