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Programa já colocou mil detentos no mercado de trabalho

Projeto Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça, tenta combater a reincidência criminal

O programa já encontrou emprego para 1027 pessoas (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

O programa já encontrou emprego para 1027 pessoas (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 16h14.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2017 às 16h56.

Brasília - O Programa Começar de Novo, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2009 para reduzir a reincidência criminal por meio da oferta de cursos de capacitação e de empregos, ultrapassou esta semana a marca de mil postos de trabalho ocupados por detentos e egressos do sistema carcerário.

O programa é resultado de parceria entre o CNJ, tribunais de Justiça, governos estaduais e municipais, empresas e entidades da sociedade civil.

O número de vagas de emprego preenchidas chegou a 1.027 ontem (11), segundo dados do CNJ. Em órgãos públicos e em empresas privadas de todas as regiões do país, os trabalhadores exercem atividades de auxiliar administrativo, pedreiro, vidraceiro, telefonista, eletricista, auxiliar de serviços gerais, ajudante de obras, soldador e mecânico.

Os dados relativos a cursos de capacitação e a empregos estão disponíveis no Portal de Oportunidades do CNJ ). Por meio dessa ferramenta, as empresas e órgãos públicos interessados em participar do programa informam às varas de Execução Criminal sobre a existência das vagas.

As comissões formadas por promotores, juízes e sistema carcerário selecionam os candidatos a ocupar as vagas. Entre os atrativos para a oferta de oportunidade aos detentos, estão a isenção de tributos e um regime de trabalho diferenciado – apenados dos regimes fechado e semiaberto não podem ser contratados pelo regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

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