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Professores da UFRJ encerram greve que ia completar 60 dias

Apesar disso, não é possível prever quando serão reiniciadas as aulas na universidade e no Colégio de Aplicação

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): 255 professores votaram pela volta ao trabalho e 218 pela manutenção da paralisação (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 23h32.

Professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ) decidiram hoje (21), encerrar a greve que iria completar 60 dias no domingo (23).

Apesar disso, não é possível prever quando serão reiniciadas as aulas na universidade e no Colégio de Aplicação (Cap-UFRJ), porque a paralisação dos técnicos e dos estudantes da continua, segundo o presidente da Associação dos Docentes da instituição (Adufrj), Cláudio Ribeiro.

Em assembleia no campus da Praia Vermelha, na zona sul do Rio, 255 professores votaram pela volta ao trabalho e 218 pela manutenção da paralisação. Para Cláudio Ribeiro, o resultado mostra que há uma divisão na categoria, provocada pela redução dos recursos com os cortes realizados pelo Ministério da Educação.

“Em algum momento, os professores começam a disputar recursos entre si. E isso fomenta a disputa.  É importante que os professores se organizem para pressionar o ministério a colocar os recursos em dia”, disse ele.

Cláudio Ribeiro acrescenta que parte dos professores que defenderam p fim da greve entende que o caminho da universidade para solucionar o problema da redução de recursos é desenvolver projetos com a participação de empresas privadas, com o que ele não concorda.

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Em assembleia no campus da Praia Vermelha, na zona sul do Rio, 255 professores votaram pela volta ao trabalho e 218 pela manutenção da paralisação. Para Cláudio Ribeiro, o resultado mostra que há uma divisão na categoria, provocada pela redução dos recursos com os cortes realizados pelo Ministério da Educação.

“Em algum momento, os professores começam a disputar recursos entre si. E isso fomenta a disputa.  É importante que os professores se organizem para pressionar o ministério a colocar os recursos em dia”, disse ele.

Cláudio Ribeiro acrescenta que parte dos professores que defenderam p fim da greve entende que o caminho da universidade para solucionar o problema da redução de recursos é desenvolver projetos com a participação de empresas privadas, com o que ele não concorda.

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