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Professor no Brasil ganha 50% menos, segundo relatório

Enquanto a remuneração dos brasileiros é de R$ 40,7 mil por ano, nas nações da OCDE um professor do mesmo nível recebe R$ 105,5 mil

Educação: o relatório traz um estudo comparativo sobre índices educacionais entre 41 países (Tânia Rêgo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2016 às 09h23.

Professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil ganham menos da metade do salário médio pago aos docentes dos 35 países-membros da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico ( OCDE ).

Enquanto a remuneração dos brasileiros é de R$ 40,7 mil por ano, nas nações da OCDE um professor do mesmo nível recebe R$ 105,5 mil.

A discrepância é apontada na versão mais recente do relatório Education At a Glance, que traz um estudo comparativo sobre índices educacionais entre 41 países - 35 da OCDE e 6 parceiros.

O documento mostra que em países como Alemanha, Suíça e Luxemburgo professores da primeira etapa do ensino básico têm salários iniciais superiores a R$ 148 mil por ano.

Ainda assim, a remuneração dos docentes é menor do que a de outros profissionais com nível similar de formação.

No universo de docentes do ensino superior, a situação melhora em todos os países. O salário médio anual variou de R$ 89 mil, na Eslováquia, a R$ 439 mil, em Luxemburgo. O Brasil fica no "meio-termo", com R$ 135 mil por ano.

Investimento público

Entre 2005 e 2013, a proporção de gastos públicos para a educação diminuiu em mais de dois terços dos países analisados pela OCDE - mas, no Brasil, em um dos poucos dados animadores, aconteceu o contrário.

A média da OCDE é de 11%, mas o governo brasileiro superou esse índice ao dedicar pelo menos 16% do gasto público total ao setor, ficando atrás só de México e Nova Zelândia.

O Brasil ainda está no topo do ranking em relação ao número de jovens entre 20 e 24 anos que não estão estudando: 75%.

Quando se analisa uma faixa de idade maior (entre 15 e 29 anos), o relatório conclui que 20% dos brasileiros fazem parte da chamada "geração nem-nem", expressão que designa aqueles que não trabalham nem estudam.

O índice é maior que a média registrada pela OCDE em 2014, que ficou em 15%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil ganham menos da metade do salário médio pago aos docentes dos 35 países-membros da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico ( OCDE ).

Enquanto a remuneração dos brasileiros é de R$ 40,7 mil por ano, nas nações da OCDE um professor do mesmo nível recebe R$ 105,5 mil.

A discrepância é apontada na versão mais recente do relatório Education At a Glance, que traz um estudo comparativo sobre índices educacionais entre 41 países - 35 da OCDE e 6 parceiros.

O documento mostra que em países como Alemanha, Suíça e Luxemburgo professores da primeira etapa do ensino básico têm salários iniciais superiores a R$ 148 mil por ano.

Ainda assim, a remuneração dos docentes é menor do que a de outros profissionais com nível similar de formação.

No universo de docentes do ensino superior, a situação melhora em todos os países. O salário médio anual variou de R$ 89 mil, na Eslováquia, a R$ 439 mil, em Luxemburgo. O Brasil fica no "meio-termo", com R$ 135 mil por ano.

Investimento público

Entre 2005 e 2013, a proporção de gastos públicos para a educação diminuiu em mais de dois terços dos países analisados pela OCDE - mas, no Brasil, em um dos poucos dados animadores, aconteceu o contrário.

A média da OCDE é de 11%, mas o governo brasileiro superou esse índice ao dedicar pelo menos 16% do gasto público total ao setor, ficando atrás só de México e Nova Zelândia.

O Brasil ainda está no topo do ranking em relação ao número de jovens entre 20 e 24 anos que não estão estudando: 75%.

Quando se analisa uma faixa de idade maior (entre 15 e 29 anos), o relatório conclui que 20% dos brasileiros fazem parte da chamada "geração nem-nem", expressão que designa aqueles que não trabalham nem estudam.

O índice é maior que a média registrada pela OCDE em 2014, que ficou em 15%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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