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Procuradoria apresenta denúncia contra 2 deputados por corrupção

Luiz Fernando Ramos e José Otávio Germano, do Partido Progressista (PP), são acusados de pagar R$ 200 mil ao então diretor de Abastecimento da Petrobras

José Otávio Germano: pagamento teria sido feito "para retribuir favorecimentos à empresa Fidens Engenharia em contratos e grandes obras na Petrobras" (Facebook/José Otávio Germano/Reprodução)

José Otávio Germano: pagamento teria sido feito "para retribuir favorecimentos à empresa Fidens Engenharia em contratos e grandes obras na Petrobras" (Facebook/José Otávio Germano/Reprodução)

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EFE

Publicado em 18 de abril de 2017 às 08h20.

Última atualização em 18 de abril de 2017 às 08h21.

Brasília - A Procuradoria-Geral da República apresentou nesta segunda-feira denúncias contra os deputados federais Luiz Fernando Ramos e José Otávio Germano, ambos do Partido Progressista (PP), no Supremo Tribunal Federal, por suposta corrupção passiva no caso Petrobras.

Eles "são acusados pelo pagamento de R$ 200 mil ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para retribuir favorecimentos à empresa Fidens Engenharia em contratos e grandes obras na Petrobras", diz a Procuradoria.

De acordo com a denúncia, os parlamentares, cujo partido faz parte da base de apoio do governo do presidente Michel Temer, marcaram uma reunião com Costa na sede da estatal "para relatar que a empresa Fidens estava tendo problemas em participar de licitações maiores".

Posteriormente, a Fidens ganhou uma licitação para uma obra de infra-estrutura e como mostra de "agradecimento" Ramos e Germano entregaram o dinheiro assinalado.

A denúncia, que será analisada pelo Supremo, tendo os dois deputados um fórum privilegiado, parte da delação de Costa na Justiça, além de outros testemunhos e provas recolhidas durante a investigação, acrescentou a informação.

Por outro lado, o Supremo Tribunal anunciou na semana passada que autorizava a abertura de 76 investigações contra quase 100 políticos com foro privilegiado com base nas delações de ex-diretores da construtora Odebrecht.

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