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Prisão de Mantega fortalecerá candidatos do PT, diz deputado

Para Silvio Costa, a prisão de Mantega deve estimular a militância de esquerda a ir às ruas e defender os candidatos desse espectro político


	PT: "os excessos como o de hoje nos favorecem do ponto de vista eleitoral, porque estimulam nossa militância, que fica indignada e vai às ruas", afirmou Costa
 (Andressa Anholete / AFP)

PT: "os excessos como o de hoje nos favorecem do ponto de vista eleitoral, porque estimulam nossa militância, que fica indignada e vai às ruas", afirmou Costa (Andressa Anholete / AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 17h19.

Recife - O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) disse nesta quinta-feira, 22, que a prisão temporária do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega vai fortalecer as candidaturas do PT e de esquerda no Brasil nas eleições municipais deste ano.

Para ele, a prisão de Mantega, revogada pelo juiz federal Sérgio Moro pouco tempo depois de cumprida, deve estimular a militância de esquerda a ir às ruas e defender os candidatos desse espectro político.

"Os excessos como o de hoje nos favorecem do ponto de vista eleitoral, porque estimulam nossa militância, que fica indignada e vai às ruas", afirmou Costa, que foi vice-líder do governo Dilma Rousseff na Câmara.

Para o parlamentar, a prisão não deve ter efeito negativo sobre os candidatos, porque afeta apenas a opinião de parte da classe média brasileira que não vota no PT. "Não adianta sonhar. Parte da classe média não vai votar no PT", disse.

Costa afirmou que "lamentavelmente, no Brasil, tem mais pobre do que rico". "E tenho certeza que as pessoas que precisam da política de inclusão social do PT, essas vão votar no partido", afirmou o deputado federal que, no Recife, apoia a candidatura de João Paulo (PT) a prefeito da cidade. O filho do parlamentar, Silvio Costa Filho (PRB), é candidato a vice-prefeito na chapa de João Paulo.

O deputado também criticou a ação da Polícia Federal, que cumpriu o mandado de prisão temporária de Mantega na manhã desta quinta-feira, quando o ex-ministro acompanhava sua esposa em um procedimento cirúrgico, em um hospital na capital paulista.

"Respeito a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário do meu País, mas entendo que têm ocorrido alguns excessos. A forma como prenderam Mantega foi um ponto fora da curva", disse.

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