Brasil

Presidentes latino-americanos saúdam Dilma pela reeleição

Os presidentes venezuelano, equatoriano, argentino e salvadorenho saudaram, neste domingo, a vitória da colega


	As presidentes brasileira, Dilma Rousseff (E), e argentina, Cristina Kirchner (D), conversam em Cúpula do Mercosul, com o colega venezuelano, Nicolás Maduro
 (Leo Ramirez/AFP)

As presidentes brasileira, Dilma Rousseff (E), e argentina, Cristina Kirchner (D), conversam em Cúpula do Mercosul, com o colega venezuelano, Nicolás Maduro (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 05h58.

Caracas - Os presidentes venezuelano, equatoriano, argentino e salvadorenho saudaram, neste domingo, a vitória da colega, Dilma Rousseff, do PT, sobre o adversário Aécio Neves, do PSDB, no segundo turno das eleições à Presidência, que lhe garantiu um novo mandato de quatro anos.

"Vitória de Dilma no Brasil. Vitória do Povo. Vitória de Lula e seu legado. Vitória dos povos da América Latina e do Caribe", escreveu o presidente da Venezuela, Niolás Maduro, em sua conta oficial no Twitter pouco depois de divulgados os primeiros resultados que deram a vitória a Dilma.

A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados políticos e comerciais.

"Parabéns, Dilma, pela sua coragem e valentia diante de tanta maldade, o povo do Brasil não falhou à História, mil abraços fraternos (...). Dilma venceu a guerra suja e a mentira. Pôde mais a verdade de 12 anos de um povo que olha para o futuro com esperança... Parabéns", acrescentou Maduro.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, também recorreu às redes sociais para saudar a colega brasileira.

Em carta dirigida à sua "querida companheira e amiga Dilma" e publicada em sua conta no Facebook, Kirchner comemorou o resultado das eleições no Brasil que, no seu entender, "mostra a sociedade brasileira reafirmando seu compromisso inabalável com um projeto político que garanta crescimento econômico com inclusão social".

"Esta nova vitória representa um passo a mais rumo à consolidação da nossa Grande Pátria sul-americana, à qual tanto empenho temos dedicado desde nossas funções no governo e da militância de uma vida inteira", afirmou Kirchner.

Para a presidente argentina, a reeleição de Dilma "ajudará a continuar no caminho que Argentina e Brasil empreenderam em 2003, quando assumiram seus respectivos mandatos os ex-presidentes Néstor Kirchner e (Luiz Inácio) Lula da Silva, e que agora, sob nossa responsabilidade, continua servindo de inspiração ao mundo como alternativa de desenvolvimento com ênfase nas necessidades e aspirações dos nossos povos".

"Diante do início deste segundo mandato, quero te enviar o apoio incondicional e a amizade desta presidenta e da Nação Argentina para que sigamos avançando juntos para um futuro melhor para os nossos povos", concluiu a carta.

No Equador, o presidente Rafael Correa, comemorou, em sua conta no Twitter a "maravilhosa vitória de Dilma no Brasil".

"Nosso gigante continua com o Partido dos Trabalhadores", continuou Correa. "Parabéns, Dilma, Lula, Brasil".

"Saudamos a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, por sua vitória eleitoral de hoje", comentou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, também usando o microblog.

O ministro destacou, ainda, que a "esquerda continua consolidando-se na nossa América".

Saudações também vindas de El Salvador, onde o presidente e ex-comandante da guerrilha, Salvador Sánchez Cerén, parabenizou Dilma pela vitória.

"Parabéns à presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro pela vitória eleitoral neste dia", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

"Dia de festa no Brasil e na América Latina: nossos povos decidiram continuar construindo seu bem-estar e felicidade", acrescentou Sánchez Cerén, que na passada guerra civil de 12 anos (1980-1992) fez parte do comando geral da esquerdista Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN).

Por volta das 20H27 de Brasília, com 98% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) brasileiro informou que Dilma tinha 51,45% dos votos contra 48,55% do adversário, sendo declarada vencedora da disputa, já que naquele ponto, o resultado era "matematicamente irreversível".

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