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Prefeitura vai reforçar iluminação em pontos de uso de crack

A Rioluz, empresa municipal responsável pela iluminação pública do Rio, fará o serviço

As bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro são hasteadas, na comunidade João Goulart, em Manguinhos, marcando a ocupação das forças de segurança na área (Vladimir Platonow/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 22h26.

Rio de Janeiro – A Rioluz, empresa municipal responsável pela iluminação pública do Rio, informou hoje (15) que vai reforçar a iluminação nos locais onde há maior concentração de usuários de crack nas comunidades do Jacarezinho e de Manguinhos, na zona norte da cidade. Os pontos foram identificados pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Segundo o presidente da Rioluz, Henrique Pinto, dois pontos já começam a receber hoje o reforço de iluminação: uma quadra na Avenida Dom Helder Câmara, entre as duas comunidades, e uma cracolândia na Rua Leopoldo Bulhões, na favela do Mandela. Um dos pontos mais problemáticos, no entanto, na linha férrea, vai depender de intervenções da Supervia, concessionária responsável pelos trens urbanos do Rio.

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Jacarezinho e Manguinhos foram ocupadas ontem pelas polícias Civil e Militar, para a futura instalação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nessas áreas. Por isso, a Rioluz iniciou hoje um trabalho de manutenção dos 3 mil pontos de luz dessas regiões.

“Alguns usuários de crack danificavam luminárias para que o local ficasse escuro. Já estamos trocando essas luminárias por novas. Inclusive, nos pontos de uso de crack, estamos reforçando toda a iluminação”, disse Pinto.

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, a madrugada e a manhã de hoje foram tranquilas nas duas comunidades. Os policiais estão fazendo varreduras em busca de armas, drogas e criminosos. No momento, 150 policiais militares dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) ocupam Manguinhos, que deve receber uma UPP em dezembro deste ano.

Já o Jacarezinho, que receberá a Unidade de Polícia Pacificadora em janeiro do ano que vem, ficará ocupado pela Polícia Civil até amanhã (16). Uma reunião hoje no quartel-general da Polícia Militar vai definir como será o modelo de policiamento na favela até a instalação da UPP, depois da saída dos policiais civis.

A dona de casa Daniele Barcelos, que vive em Manguinhos há 27 anos com os pais, o irmão e um filho, espera que a ocupação policial traga melhorias à comunidade. “Os usuários de crack sumiram de ontem para hoje. Está mais tranquilo. Espero que a gente possa andar mais tranquilo, sem tiroteio”, disse.

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