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Prefeitura de SP diz que não estuda aumentar tarifa de R$3,80

O secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, afirmou que está concentrado em reverter na Justiça a decisão que suspendeu o reajuste na integração

Tarifa: a justificativa é que "apenas 13%" dos usuários usam o bilhete integrado (CPTM/Divulgação)

Tarifa: a justificativa é que "apenas 13%" dos usuários usam o bilhete integrado (CPTM/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 16h05.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo não estuda aumentar a tarifa básica do ônibus urbano de R$ 3,80. O secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, afirmou que está concentrado em reverter na Justiça a decisão que suspendeu o reajuste na integração do sistema com o metrô e o trem.

Avelleda informou a prioridade do novo governo municipal em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quinta-feira, 12.

"Não estamos estudando isso neste momento (aumentar a tarifa básica). Estamos focados em convencer o Judiciário de que o ajuste que fizemos no desconto da tarifa integrada foi a solução que melhora a saúde financeira do sistema e que menos penaliza a população neste tempo de crise", disse o secretário à rádio.

Avelleda destacou que "apenas 13%" dos usuários usam o bilhete integrado. Essa tarifa foi reajustada pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito João Doria em 14,8%, aumento que foi suspenso pela Justiça.

O secretário reafirmou que a Prefeitura vai pedir o ingresso na ação judicial que tratou do tema, já que não era parte no processo inicial, a fim de tentar reverter a decisão. Como já publicado pelo Broadcast Político, o município vai pedir hoje para ser incluído no processo e, na sequência, pedirá que o Tribunal de Justiça de São Paulo reconsidere a decisão. O governo do Estado, alvo da suspensão do reajuste, recorreu mas não conseguiu reverter o bloqueio do aumento.

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