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Prefeitura de SP contrata empresa para fiscalizar camelô

Com poucos fiscais, a subprefeitura contará com o auxílio de 33 funcionários terceirizados, divididos em 3 equipes

Fernando Haddad: em agosto, Haddad suspendeu prorrogação do Programa de Combate ao Comércio Ambulante Irregular, em convênio com a Polícia Militar (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 15h08.

São Paulo - A Subprefeitura da Lapa, na zona oeste de São Paulo, abriu pregão eletrônico para contratar empresa que prestará serviços de apoio à fiscalização do comércio ambulante, na remoção de favelas e na coleta de entulho e mercadorias das ruas.

Com poucos fiscais, a subprefeitura contará com o auxílio de 33 funcionários terceirizados, divididos em 3 equipes - cada uma terá 1 encarregado, 2 motoristas e 8 serventes, com 3 vans e 3 caminhões à disposição.

A terceirização do combate ao comércio de camelôs ocorre no momento em que existe um esvaziamento da Operação Delegada na capital paulista, com a saída de policiais que participavam do programa, principalmente no suporte à fiscalização dos ambulantes.

Em agosto, o prefeito Fernando Haddad (PT) suspendeu a prorrogação do Programa de Combate ao Comércio Ambulante Irregular, em convênio com a Polícia Militar (PM).

O efetivo de policiais militares que participavam do convênio entre a Prefeitura e o governo de São Paulo caiu pela metade, de 3.439 para 1.853.

Ao fazer um pente-fino no programa, a gestão Haddad constatou que a Prefeitura de São Paulo pagava por 2.074 postos para a operação diurna e por 1.300 para a noturna.

Mas, com a adoção de um novo sistema de medição de trabalho dos policiais, foi constatado que apenas 1.417 PMs participavam da operação de dia e 92 à noite.

Ao constatar a diferença entre os valores pagos e o número que PMs que realmente trabalhavam no acordo, Haddad quis transferir parte dos soldados que ficava no centro, fiscalizando o mercado ambulante, para bairros da periferia, em rondas próximas de locais com alto registro de violência e de escolas.

A maior parte dos policiais, porém, recusou a transferência e não quis mais participar do ‘bico oficial’, que paga até R$ 1.900 mensais aos participantes.

Na região da Lapa, os fiscais terceirizados terão salário médio de R$ 1.400 para ajudar a fiscalizar camelôs ilegais que hoje ocupam ruas da Vila Leopoldina, próximo ao Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Eles também terão como missão retirar das vias públicas carros abandonados e entulhos. As equipes devem trabalhar até mesmo aos sábados e domingos.

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Com poucos fiscais, a subprefeitura contará com o auxílio de 33 funcionários terceirizados, divididos em 3 equipes - cada uma terá 1 encarregado, 2 motoristas e 8 serventes, com 3 vans e 3 caminhões à disposição.

A terceirização do combate ao comércio de camelôs ocorre no momento em que existe um esvaziamento da Operação Delegada na capital paulista, com a saída de policiais que participavam do programa, principalmente no suporte à fiscalização dos ambulantes.

Em agosto, o prefeito Fernando Haddad (PT) suspendeu a prorrogação do Programa de Combate ao Comércio Ambulante Irregular, em convênio com a Polícia Militar (PM).

O efetivo de policiais militares que participavam do convênio entre a Prefeitura e o governo de São Paulo caiu pela metade, de 3.439 para 1.853.

Ao fazer um pente-fino no programa, a gestão Haddad constatou que a Prefeitura de São Paulo pagava por 2.074 postos para a operação diurna e por 1.300 para a noturna.

Mas, com a adoção de um novo sistema de medição de trabalho dos policiais, foi constatado que apenas 1.417 PMs participavam da operação de dia e 92 à noite.

Ao constatar a diferença entre os valores pagos e o número que PMs que realmente trabalhavam no acordo, Haddad quis transferir parte dos soldados que ficava no centro, fiscalizando o mercado ambulante, para bairros da periferia, em rondas próximas de locais com alto registro de violência e de escolas.

A maior parte dos policiais, porém, recusou a transferência e não quis mais participar do ‘bico oficial’, que paga até R$ 1.900 mensais aos participantes.

Na região da Lapa, os fiscais terceirizados terão salário médio de R$ 1.400 para ajudar a fiscalizar camelôs ilegais que hoje ocupam ruas da Vila Leopoldina, próximo ao Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Eles também terão como missão retirar das vias públicas carros abandonados e entulhos. As equipes devem trabalhar até mesmo aos sábados e domingos.

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