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Prefeito de SP quer dialogar com pessoal de baile funk

Se depender de Fernando Haddad, o problema provocado pelo som alto dos carros nas periferia da cidade não vai ser resolvido só com repressão

Baile funk: Haddad incumbiu o secretário da Cultura, Juca Ferreira, de "buscar a compreensão desse fenômeno para oferecer condições adequadas para que os jovens possam usufruir da cidade" (©AFP / Christophe Simon)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Combater os bailes funks na periferia da cidade de São Paulo é um dos objetivos da chamada "bancada da bala" da Câmara Municipal, formada por ex-policiais militares eleitos para o cargo de vereador.

Se depender do prefeito Fernando Haddad, porém, o problema provocado pelo som alto dos carros e pela bagunça nas ruas dos bairros da periferia da cidade não vai ser resolvido só com repressão.

"Não vamos tratar desse assunto a partir de uma visão exclusivamente policial. Temos de dialogar com a juventude que está ansiosa por condições adequadas para que possa usufruir da cidade", disse o prefeito.

Haddad incumbiu o secretário da Cultura, Juca Ferreira, de "buscar a compreensão desse fenômeno para oferecer condições adequadas para que os jovens possam usufruir da cidade".

Ex-comandante da Polícia Militar, o vereador Coronel Camilo (PSD) discorda. "Quando um jovem aumenta o volume, isso é só uma infração, é caso de Psiu. Mas na sequência o que observamos nesses eventos são problemas da polícia, como o consumo de bebidas entre menores, uso de drogas, sexo também entre menores" disse. "Eu acho que precisamos encontrar um espaço público para que os jovens possam fazer esse tipo de festa", completou.

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Se depender do prefeito Fernando Haddad, porém, o problema provocado pelo som alto dos carros e pela bagunça nas ruas dos bairros da periferia da cidade não vai ser resolvido só com repressão.

"Não vamos tratar desse assunto a partir de uma visão exclusivamente policial. Temos de dialogar com a juventude que está ansiosa por condições adequadas para que possa usufruir da cidade", disse o prefeito.

Haddad incumbiu o secretário da Cultura, Juca Ferreira, de "buscar a compreensão desse fenômeno para oferecer condições adequadas para que os jovens possam usufruir da cidade".

Ex-comandante da Polícia Militar, o vereador Coronel Camilo (PSD) discorda. "Quando um jovem aumenta o volume, isso é só uma infração, é caso de Psiu. Mas na sequência o que observamos nesses eventos são problemas da polícia, como o consumo de bebidas entre menores, uso de drogas, sexo também entre menores" disse. "Eu acho que precisamos encontrar um espaço público para que os jovens possam fazer esse tipo de festa", completou.

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