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"Precisamos muito dessa intervenção", diz Pezão

O governador afirmou que o Estado "só com as polícias civil e militar" não conseguiu deter "a guerra entre facções" criminosas

Pezão: "Espero que a gente consiga vencer a criminalidade e a bandidagem no Rio" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Pezão: "Espero que a gente consiga vencer a criminalidade e a bandidagem no Rio" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 14h45.

Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta sexta-feira, 16,durante cerimônia de assinatura de anúncio do decreto de intenção na segurança do Estado que o Rio "tem pressa e urgência". O governador afirmou que o Estado "só com as polícias civil e militar" não conseguiu deter "a guerra entre facções" criminosas, ainda mais com a participação de milícias.

Pezão agradeceu o general Braga Neto, que será o responsável pela intervenção no Estado, e disse que ele sempre se "mostrou um parceiro". Pezão também citou o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, que foi afastado de seu cargo nesta sexta-feira, em consequência da intervenção federal que será decretada ainda nesta sexta na área de segurança pública fluminense, e disse que a intervenção foi necessária. "Estamos vivendo momento extremo e precisamos muito dessa intervenção", destacou.

O governador afirmou ainda que o Estado é cortado por rodovias federais e que se não houvesse essa integração é impossível combater a entrada de armas e drogas no Estado. "Espero que a gente consiga vencer a criminalidade e a bandidagem no Rio", disse o governador.

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