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PPS e PTN anunciam saída da base aliada do governo Temer

As bancadas do PPS divulgaram nota em que afirmam que se "for confirmado o teor da delação, o presidente Michel Temer precisa renunciar imediatamente"

Michel Temer: o presidente recebeu a carta de demissão do ex-ministro da Cultura, Roberto Freire (Ueslei Marcelino/Reuters/Reuters)

Michel Temer: o presidente recebeu a carta de demissão do ex-ministro da Cultura, Roberto Freire (Ueslei Marcelino/Reuters/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de maio de 2017 às 20h27.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h42.

O PPS divulgou nota hoje (18) em que diz que deixou a base aliada do presidente Michel Temer.

Em nota, o partido diz que, diante da delação premiada "de sócios da JBS envolvendo o presidente Michel Temer e da gravidade da denúncia", decidiu deixar o governo federal.

O partido que ocupa duas pastas no governo, informou que o ministro da Cultura, Roberto Freire, entregou ao presidente Temer seu pedido de afastamento do cargo.

Já o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que também é filiado ao partido, de acordo com a nota "irá permanecer na função pela relevância de sua área de atuação de segurança do Estado brasileiro neste momento de crise e indefinições."

Mais cedo, as bancadas do PPS na Câmara dos Deputados e no Senado Federal divulgaram nota em que afirmam que se "for confirmado o teor da delação do empresário Joesley Batista, o presidente Michel Temer precisa renunciar imediatamente para a preservação dos interesses do Brasil, com a manutenção da recuperação da economia, a retomada do crescimento e a geração de empregos."

O PPS tem uma bancada de nove deputados e um senador.

Outro partido, o recém-criado Podemos (antigo PTN) disse por meio de nota que deixa a base aliada de Temer. Com 13 deputados, o partido integrava o bloco parlamentar do PP e do PTdoB, também da base aliada.

Em carta assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP), e pelo líder da legenda na Câmara, deputado Alexandre Baldy (GO), a sigla diz que assumirá posição de "independência" em relação ao governo.

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