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PP do PR se posiciona a favor do impeachment de Dilma

Posição do diretório do Paraná contraria decisão do presidente nacional da legenda, senador Ciro Nogueira (PI)


	Posição do diretório do Paraná contraria decisão do presidente nacional da legenda, senador Ciro Nogueira (PI)
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Posição do diretório do Paraná contraria decisão do presidente nacional da legenda, senador Ciro Nogueira (PI) (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2016 às 19h56.

Brasília - A dois dias da votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma na Comissão Especial da Câmara, integrantes do diretório do Partido Progressista (PP) do Paraná decidiram declarar apoio ao afastamento da petista. Em conversa com o Broadcast, o presidente estadual da legenda, deputado federal Dilceu Sperafico, considerou que o fim do mandato de Dilma ajudará o País a retomar o rumo na economia e na política.

"Nós não vemos outra alternativa para o Brasil tomar um novo rumo economicamente e politicamente. Precisamos sair dessa barbaridade, a situação está ficando muito grave, e por isso somos a favor do impeachment", ressaltou.

Segundo ele, a decisão foi tomada após consultar os demais integrantes do diretório estadual, por meio de vídeo conferência. A defesa do afastamento de Dilma também foi publicada neste sábado no perfil no Facebook do deputado federal e integrante da Executiva Nacional, Ricardo Barros (PR). O parlamentar chegou a ser cotado para assumir um dos seis ministérios do PMDB, que entrou no balcão de negociações do governo para tentar barrar o impeachment.

"Por decisão da maioria de seus membros, a Executiva Estadual do Partido Progressista do Paraná comunica aos filiados, militantes, simpatizantes e população em geral, apoiar a tramitação e aprovação do processo de impeachment da presidente da República na Câmara dos Deputados", diz trecho da nota assinada por Sperafico.

O posicionamento do diretório do Paraná a favor do rompimento com o governo ocorre três dias depois de o presidente nacional da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), anunciar que o partido ficaria ao lado do Palácio do Planalto até a votação do impeachment.

De acordo com Ciro Nogueira, dos 57 parlamentares do partido, mais de 40 queriam permanecer no governo. A decisão ocorreu após o partido assumir cargo de direção-geral no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). No radar da cúpula da legenda está, no entanto, a pasta de Saúde, atualmente comandada por Marcelo Castro (PMDB).

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