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Povo brasileiro não vai retroagir, diz Dilma

De acordo com a presidente, os últimos governos criaram uma "rede" de segurança social para a população


	Presidente Dilma Rousseff: ela inseriu no rol de ações sociais feitas pelos governos petistas a resposta brasileira à crise econômica mundial
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff: ela inseriu no rol de ações sociais feitas pelos governos petistas a resposta brasileira à crise econômica mundial (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 16h17.

Salvador - Em um evento para entrega de máquinas agrícolas e lançamento de ações para o enfrentamento da seca no Nordeste na manhã desta terça-feira, em Feira de Santana (BA), a presidente Dilma Rousseff defendeu as ações sociais realizadas pelo seu governo - e pelo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva - e disse "ter certeza" que o "povo brasileiro não vai desistir" dos avanços que, segundo ela, foram conquistados pelos governos petistas.

De acordo com a presidente, os últimos governos criaram uma "rede" de segurança social para a população.

"Uma das coisas que mais me orgulham é que atravessamos a pior seca dos últimos 50 ou 100 anos no Nordeste e não houve invasão de supermercados, não houve aquela fome horrorosa", argumentou.

"Ninguém se desenvolve só com obras, é preciso ações para as pessoas. Várias coisas foram feitas para que chegássemos à segurança social. Aí, quero lembrar do Bolsa Família e do Bolsa Estiagem."

Dilma também inseriu no rol de ações sociais feitas pelos governos petistas a resposta brasileira à crise econômica mundial.

"Diante da crise internacional, nós não adotamos a alternativa conservadora, que foi adotada no Brasil pelos governos mais conservadores, na qual o peso da crise recai nas costas dos trabalhadores, dos mais pobres, da classe média, com arrocho salarial, com perda de postos de trabalho, como fizeram na Europa e nos Estados Unidos", disse.

"Nós passamos pela crise garantindo empregos e aumentando o salário mínimo."

A presidente disse que sua administração vai manter a mesma linha.

"Nós não vamos voltar atrás e tenho certeza que o povo brasileiro não vai retroagir, desistir disso que nós conquistamos, como a maior redução da desigualdade social no nosso país, maior criação de empregos que o Brasil teve", disse.

"Nos últimos três anos e três meses, nós criamos 4,8 milhões de empregos. Esse processo tem a ver com a segurança social."

No evento, do qual participaram, além da presidente e do governador baiano, Jaques Wagner (PT), quatro ministros, parlamentares e todos os 190 prefeitos dos municípios contemplados com máquinas agrícolas - retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões -, a maior parte do tempo foi tomada pela entrega das chaves aos gestores municipais.

Um a um, eles eram chamados ao palco para receber a certificação.

Em seguida, tiravam fotos com Dilma e Wagner e, em seguida, eram dirigidos a outro grupo, para cumprimentar, também, os candidatos de situação ao governo, Rui Costa (PT) e ao senado, Otto Alencar (PSD).

Todo o processo consumiu quase uma hora da cerimônia.

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