Por que servidores estão acampados na Assembleia do Paraná
Manifestantes querem impedir que o chamado “pacotaço”, enviado pelo governador Beto Richa (PSDB), seja aprovado pela Assembleia. Deputados tiveram que usar ônibus blindado para entrar na Casa
Mariana Desidério
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 16h13.
São Paulo – Servidores públicos protestam há três dias na Assembleia Legislativa do Paraná . Na terça-feira (10), os manifestantes chegaram a invadir a Casa. Parte deles continua acampada no local.
Os manifestantes querem impedir que o chamado “pacotaço”, enviado pelo governador Beto Richa ( PSDB ), seja aprovado pela Assembleia.
Na tarde de hoje, os deputados tiveram que usar um ônibus blindado da Polícia Militar, escoltado por policiais, para participar da votação do pacote. No entanto, com a pressão dos manifestantes, o governo decidiu retirar o projeto.
As medidas previstas afetariam principalmente a previdência. Dentre as propostas nesta área estava a instituição de um teto de aposentadoria para os novos servidores.
De acordo com a Folha de S.Paulo, pela proposta, quem quisesse receber mais que o teto do INSS (hoje, de aproximadamente R$ 4.600) deverá contribuir com um fundo.
Por outro lado, outras medidas já foram descartadas. Em reunião, governo e deputados acertaram que não iriam mexer nos reajustes automáticos do funcionalismo.
O plano de carreira dos servidores da educação também não será alterado. Professores da rede estadual estão em greve há quatro dias contra as medidas propostas pelo governo.
O objetivo do “pacotaço” é equilibrar as finanças do estado, que vive uma crise fiscal.
Atualizado às 17h12.
São Paulo – Servidores públicos protestam há três dias na Assembleia Legislativa do Paraná . Na terça-feira (10), os manifestantes chegaram a invadir a Casa. Parte deles continua acampada no local.
Os manifestantes querem impedir que o chamado “pacotaço”, enviado pelo governador Beto Richa ( PSDB ), seja aprovado pela Assembleia.
Na tarde de hoje, os deputados tiveram que usar um ônibus blindado da Polícia Militar, escoltado por policiais, para participar da votação do pacote. No entanto, com a pressão dos manifestantes, o governo decidiu retirar o projeto.
As medidas previstas afetariam principalmente a previdência. Dentre as propostas nesta área estava a instituição de um teto de aposentadoria para os novos servidores.
De acordo com a Folha de S.Paulo, pela proposta, quem quisesse receber mais que o teto do INSS (hoje, de aproximadamente R$ 4.600) deverá contribuir com um fundo.
Por outro lado, outras medidas já foram descartadas. Em reunião, governo e deputados acertaram que não iriam mexer nos reajustes automáticos do funcionalismo.
O plano de carreira dos servidores da educação também não será alterado. Professores da rede estadual estão em greve há quatro dias contra as medidas propostas pelo governo.
O objetivo do “pacotaço” é equilibrar as finanças do estado, que vive uma crise fiscal.
Atualizado às 17h12.