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Políticos da Máfia do ISS são investigados separadamente

Foram colhidas denúncias contra o ex-prefeito Gilberto Kassab, seu ex-secretário, Mauro Ricardo, e contra os vereadores Antonio Donato e Aurélio Miguel

Kassab: contra os políticos há apenas o relato de testemunhas, algumas delas protegidas (Prefeitura de SP/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 15h16.

São Paulo - O Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público Estadual (MPE) enviou à Procuradoria-Geral de Justiça as denúncias colhidas contra o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), seu ex-secretário de Finanças, Mauro Ricardo, e contra os vereadores Antonio Donato (PT) e Aurélio Miguel (PR), durante as investigações sobre a Máfia do ISS.

Como consequência disso, a primeira denúncia do caso deve envolver apenas os fiscais citados no esquema. O MPE investiga sete fiscais, dos quais dois assinaram acordo de delação premiada para colaborar com a apuração.

"É preciso colher mais informações sobre essas autoridades. Por isso, encaminhei os depoimentos que citam essas pessoas ao procurador", disse o promotor de Justiça Roberto Bodini, que preside as investigações.

"Tenho provas mais claras contra os fiscais envolvidos diretamente no esquema", continuou o promotor. Contra os políticos, entretanto, há apenas o relato de testemunhas, algumas delas protegidas. A denúncia contra a máfia ainda não começou a ser elaborada.

O Gedec ainda considera ouvir novas testemunhas, inclusive trazendo provas do envolvimento de políticos com o esquema. Do ex-secretário Mauro Ricardo, que ainda deve ser ouvido pelo Gedec, são esperadas mais explicações. O MPE diz que Ricardo foi "no mínimo omisso" ao permitir a ação da máfia.

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Como consequência disso, a primeira denúncia do caso deve envolver apenas os fiscais citados no esquema. O MPE investiga sete fiscais, dos quais dois assinaram acordo de delação premiada para colaborar com a apuração.

"É preciso colher mais informações sobre essas autoridades. Por isso, encaminhei os depoimentos que citam essas pessoas ao procurador", disse o promotor de Justiça Roberto Bodini, que preside as investigações.

"Tenho provas mais claras contra os fiscais envolvidos diretamente no esquema", continuou o promotor. Contra os políticos, entretanto, há apenas o relato de testemunhas, algumas delas protegidas. A denúncia contra a máfia ainda não começou a ser elaborada.

O Gedec ainda considera ouvir novas testemunhas, inclusive trazendo provas do envolvimento de políticos com o esquema. Do ex-secretário Mauro Ricardo, que ainda deve ser ouvido pelo Gedec, são esperadas mais explicações. O MPE diz que Ricardo foi "no mínimo omisso" ao permitir a ação da máfia.

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