Policiais federais reforçam ameaça de parar durante a Copa
Hoje, agentes, escrivães e papiloscopistas protestaram no Rio para pressionar o governo a aprovar a reestruturação das carreiras e reconhecimento de atribuições
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2014 às 13h24.
Rio de Janeiro - Agentes, escrivães e papiloscopistas da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/policia-federal">Polícia Federal</a></strong> fizeram hoje (8) mais uma <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/protestos-no-brasil">manifestação</a></strong> no Rio de Janeiro para pressionar o governo a aprovar a reestruturação dessas carreiras e o reconhecimento de suas atribuições. Durante o protesto, no Aeroporto Santos Dumont, os policiais ergueram faixas e distribuíram panfletos aos passageiros.</p>
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Fedederal no Rio, André Vaz de Mello, a categoria ameaça parar durante a Copa do Mundo se não houver avanço na negociação com o governo federal até o início de junho.
“O governo sempre nos sinaliza que [se entrarmos em greve] vai nos substituir pelo Exército ou pela Força Nacional [no setor de imigração dos portos e aeroportos]. Mas não adianta substituir por um militar ou qualquer outro funcionário público [porque não vai saber como funciona o setor]. Então será um caos, vai parar. Ou então o governo federal poderá abrir a porteira e deixar entrar todo mundo, terrorista, procurados pela Interpol”, disse Mello.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Justiça informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciará sobre a ameaça de greve dos policiais. O Ministério também disse que não há, por enquanto, um plano de contingência caso a greve seja decretada durante a Copa do Mundo.