Brasil

Polícia Civil faz perícia em ônibus sequestrado por criminosos no Rio

Até agora, os peritos já identificaram 16 marcas de tiros no veículo

Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde aconteceu o sequestro que deixou cinco pessoas feridas (Andrevruas/Wikimedia Commons)

Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, onde aconteceu o sequestro que deixou cinco pessoas feridas (Andrevruas/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 10h45.

Rio de Janeiro - A Polícia Civil faz neste momento a perícia complementar no ônibus que foi sequestrado ontem (9) por quatro criminosos no centro do Rio de Janeiro. Até agora, os peritos já identificaram 16 marcas de tiros no veículo, que está no pátio da delegacia da Cidade Nova, responsável pela investigação do caso.

A perícia começou ainda na noite de ontem, mas como estava muito escuro o trabalho foi interrompido. Os peritos querem saber de onde partiram os disparos e entender a dinâmica do tiroteio durante o sequestro do ônibus. As armas dos policiais que atuaram no caso já foram apreendidas. Cinco pessoas – três passageiros, um policial e um bandido – ficaram feridas. Os três passageiros (duas mulheres e um homem) continuam internados no hospital municipal Souza Aguiar, no centro. Uma das mulheres foi baleada no tórax e está em estado grave.

Até o momento, três suspeitos foram presos, inclusive um que foi baleado e procurou atendimento em um hospital particular em Copacabana, na zona sul da cidade. Um quarto suspeito foi reconhecido por testemunhas no catálogo de fotos da Polícia Civil e já teve o mandado de prisão preventiva expedido. Desde a madrugada, 35 pessoas, entre passageiros, testemunhas e policiais prestaram depoimentos.

A mãe de um dos suspeitos, que não quis se identificar com medo de sofrer represálias no trabalho, disse que o filho, Renato da Costa Júnior, já foi preso duas vezes por tráfico de drogas. A mulher foi à delegacia da Cidade Nova ver o filho. “Perdi meu chão. Parece que meu mundo se abriu, é um tsunami”, desabafou.

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