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PMs grevistas fazem passeata no centro de Recife

Grevistas se revezam ao microfone, expondo a situação do policial militar e criticando o governo do ex-governador Eduardo Campos

Recife (PE): "Esta crise foi criada no governo Campos", afirmou líder do movimento grevista (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 15h27.

Recife - Enquanto o nome do general do Exército José Carlos de Nardi, ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, era anunciado para comandar a operação de segurança no estado de Pernambuco, devido à greve dos policiais e bombeiros militares, os grevistas faziam, no início da tarde desta quinta-feira, 15, uma passeata pelo centro da cidade.

Em cima de um carro de som, acompanhados por cerca mil profissionais - estimativa deles próprios -, grevistas se revezam ao microfone, expondo a situação do policial militar e criticando o governo do ex-governador Eduardo Campos.

"Esta crise foi criada no governo Campos", afirmou o líder do movimento, soldado Joel Maurino.

"Com o programa Pacto pela Vida, o governador ganhou prêmio internacional e vai se candidatar à presidência da República, mas o Pacto não é tudo o que ele diz", afirmou.

Segundo Maurino, o Pacto pela Vida oprimiu soldados e policiais, sobretudo na questão salarial.

"Os policiais devem trabalhar 40 horas semanais, mas trabalham 48 e não recebem hora extra", reforçou a soldado Aênia Feitosa Barbosa.

Os grevistas ignoram a decretação da ilegalidade da greve pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), mantêm a paralisação e querem reabertura de negociações.

A expectativa de Maurino é que os grevistas possam novamente sentar à mesa com o governo com a chegada ao Estado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

"O governador não quis nos receber hoje", reclamou ele, ao rebater que a greve não é ilegal porque ela foi anunciada há mais de 15 dias.

De acordo com o governo estadual, no momento em que a greve foi decretada ilegal as negociações foram suspensas.

A passeata dos grevistas saiu da Praça do Derby por volta do meio dia em direção ao Palácio do Campo das Princesas, via Avenida Conde da Boa Vista.

As lojas e instituições localizadas no roteiro fecharam as portas por temor de arrastões.

O clima de insegurança, consolidado após os saques e arrombamentos ocorridos ontem no município metropolitano de Abreu e Lima, se mantém.

Na avenida Conselheiro Aguiar, bairro do Pina, na zona sul do Recife, houve assaltos a motoristas e pedestres.

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Recife - Enquanto o nome do general do Exército José Carlos de Nardi, ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas, era anunciado para comandar a operação de segurança no estado de Pernambuco, devido à greve dos policiais e bombeiros militares, os grevistas faziam, no início da tarde desta quinta-feira, 15, uma passeata pelo centro da cidade.

Em cima de um carro de som, acompanhados por cerca mil profissionais - estimativa deles próprios -, grevistas se revezam ao microfone, expondo a situação do policial militar e criticando o governo do ex-governador Eduardo Campos.

"Esta crise foi criada no governo Campos", afirmou o líder do movimento, soldado Joel Maurino.

"Com o programa Pacto pela Vida, o governador ganhou prêmio internacional e vai se candidatar à presidência da República, mas o Pacto não é tudo o que ele diz", afirmou.

Segundo Maurino, o Pacto pela Vida oprimiu soldados e policiais, sobretudo na questão salarial.

"Os policiais devem trabalhar 40 horas semanais, mas trabalham 48 e não recebem hora extra", reforçou a soldado Aênia Feitosa Barbosa.

Os grevistas ignoram a decretação da ilegalidade da greve pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), mantêm a paralisação e querem reabertura de negociações.

A expectativa de Maurino é que os grevistas possam novamente sentar à mesa com o governo com a chegada ao Estado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

"O governador não quis nos receber hoje", reclamou ele, ao rebater que a greve não é ilegal porque ela foi anunciada há mais de 15 dias.

De acordo com o governo estadual, no momento em que a greve foi decretada ilegal as negociações foram suspensas.

A passeata dos grevistas saiu da Praça do Derby por volta do meio dia em direção ao Palácio do Campo das Princesas, via Avenida Conde da Boa Vista.

As lojas e instituições localizadas no roteiro fecharam as portas por temor de arrastões.

O clima de insegurança, consolidado após os saques e arrombamentos ocorridos ontem no município metropolitano de Abreu e Lima, se mantém.

Na avenida Conselheiro Aguiar, bairro do Pina, na zona sul do Recife, houve assaltos a motoristas e pedestres.

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