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PM faz buscas em favelas após morte de policial

O Complexo do Alemão está ocupado pela Polícia Pacificadora desde abril deste ano

Policiais Militares do Rio de Janeiro: Fabiana Aparecida dos Santos, a policial morta durante o ataque, tinha pouco mais de um ano de formada na PM (Marcello Casal Jr./ABr)

Policiais Militares do Rio de Janeiro: Fabiana Aparecida dos Santos, a policial morta durante o ataque, tinha pouco mais de um ano de formada na PM (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 17h53.

Rio de Janeiro – A Polícia Militar (PM) está fazendo operações nos complexos da Penha e do Alemão e em outras favelas em busca dos autores do ataque à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, no Alemão. No ataque, uma policial militar morreu baleada.

Depois do ataque, o comandante das UPPs, coronel Rogério Seabra, reconheceu que o trabalho de pacificação é “extremamente complexo”, mas disse que a ação dos criminosos não impedirá a continuidade do projeto.

“O trabalho de pacificação é extremamente complexo, mas é irreversível. São muitos obstáculos. São 20, 30, 40 anos de abandono dessas comunidades. Esses marginais contam com estratégias, localidades, possibilidades de esconderijo, equipamentos e armamentos que afetam a segurança de todos nós. Estamos e estaremos preparados para atuar contra isso. Isso em nenhum momento vai fazer com que diminuamos nossas ações”, disse.

O Complexo do Alemão está ocupado pela Polícia Pacificadora desde abril deste ano. Antes disso, o Exército permaneceu nas comunidades por um ano e meio.

Apesar dos criminosos terem conseguido atacar a base da UPP, a Polícia Militar tem o controle pleno do território dos complexos da Penha e do Alemão, de acordo com Seabra. Ao todo, a PM já instalou UPPs em cerca de 100 favelas da cidade do Rio de Janeiro. As próximas a receberem as unidades serão as comunidades Parque Proletário e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.

Nascida em Valença, no interior do estado, Fabiana Aparecida dos Santos, a policial morta durante o ataque, tinha pouco mais de um ano de formada na Polícia Militar, era solteira e não tinha filhos. Ela tinha apenas uma irmã, que também é policial militar.

A irmã, que não quis se identificar, esteve pela manhã de hoje (24) no Instituto Médico-Legal (IML) em Leopoldina, na zona portuária do Rio de Janeiro, e na saída pediu que a corporação tome medidas para que as famílias de outros PMs não passem pelo momento de dor que ela está passando.

A assessoria da PM informou que o corpo de Fabiana será levado para Valença, onde será velado ainda hoje e enterrado amanhã (25).

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