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Pizzolato tem apoio de grupo muito forte, diz deputada

Para deputada brasileira no Parlamento Italiano, Renata Bueno, Henrique Pizzolato está tendo "respaldo" e "patrocínio por um grupo muito forte" em fuga

Henrique Pizzolato: para deputada brasileira no Parlamento Italiano, o último passaporte italiano de Pizzolato foi retirado em Madri, e não no Brasil (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 16h36.

Roma - A deputada brasileira no Parlamento Italiano, Renata Bueno, garante que recebeu informações "extra-oficiais" em Roma de que Henrique Pizzolato , ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo caso do mensalão , informou ao governo italiano, em 2010, a transferência para a Espanha de sua residência permanente.

Segundo ela, o último passaporte italiano de Pizzolato foi retirado em Madri, e não no Brasil.

A deputada disse ainda que ex-diretor do Banco do Brasil está tendo "respaldo" e "patrocínio por um grupo muito forte" em sua fuga. Bueno está em Roma e enviou uma questionamento oficial ao governo de Enrico Letta por informações sobre o paradeiro de Pizzolato. Por enquanto, ela ainda não recebeu informações, mas insiste que a apuração tem mostrado dados "preocupantes".

"Ele (Pizzolato) está sendo patrocinado, apoiado por um grupo muito forte, poderoso e que está fazendo uma ligação entre Brasil e Itália", denunciou. "É um apoio que permite que ele faça uma ponte para a Itália", declarou.

Segundo ela, o processo de cidadania de Pizzolato passou pelo consulado italiano em Curitiba. Mas logo foi transferido para o Rio de Janeiro. Quando o processo do mensalão começou, seu registro foi passado para o consultado italiano em Madri em 2010. "O último passaporte italiano foi retirado em Madri e é bem recente", declarou.

"Já foi de caso pensado", acusou. Ela aguarda do governo italiano uma confirmação sobre o paradeiro do fugitivo.

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Segundo ela, o último passaporte italiano de Pizzolato foi retirado em Madri, e não no Brasil.

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"Ele (Pizzolato) está sendo patrocinado, apoiado por um grupo muito forte, poderoso e que está fazendo uma ligação entre Brasil e Itália", denunciou. "É um apoio que permite que ele faça uma ponte para a Itália", declarou.

Segundo ela, o processo de cidadania de Pizzolato passou pelo consulado italiano em Curitiba. Mas logo foi transferido para o Rio de Janeiro. Quando o processo do mensalão começou, seu registro foi passado para o consultado italiano em Madri em 2010. "O último passaporte italiano foi retirado em Madri e é bem recente", declarou.

"Já foi de caso pensado", acusou. Ela aguarda do governo italiano uma confirmação sobre o paradeiro do fugitivo.

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