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PIB abaixo de 2%?; BC: mais intervenções no dólar podem vir; Bolsonaro diz que vai manter política de preços da Petrobras

Dólar: Banco Central faz leilão de US$ 3 bilhões (Dólar/Exame)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2020 às 07h02.

Última atualização em 10 de março de 2020 às 07h31.

PIB 2020 abaixo de 2%

O mercado passou a ver crescimento econômico abaixo de 2% este ano enquanto o grupo que mais acerta as previsões reduziu a expectativa para a taxa básica de juros tanto neste ano quanto no próximo, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira. O levantamento semanal apontou que a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 é de 1,99%, contra 2,17% antes. Para 2021, a conta permanece em alta de 2,50%. A Focus mostrou ainda que a expectativa é de que a Selic termine este ano a 4,25%, mas para 2020 a conta caiu a 5,50%, de 5,75%. O Top-5, grupo dos economistas que mais acertam as previsões, foi além e reduziu a estimativa para a selic deste ano a 3,50%. Essa foi a primeira vez que a expectativa para o crescimento econômico de 2020 ficou abaixo dos 2%.

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BC faz leilão de US$ 3 bi

As intervenções cambiais do Banco Central podem durar o tempo que for necessário, indicou o diretor de política monetária da autarquia, Bruno Serra, complementando que a conjuntura permite que o BC lance mão de todos os seus instrumentos, no volume que considerar adequado, para promover o regular funcionamento do mercado de câmbio. Nesta tarde, o Banco realizou um leilão à vista de 465 milhões de dólares, mais cedo ele já tinha colocado 3 bilhões de dólares spot em apenas um leilão. É o maior volume a ser liquidado em um mesmo dia desde pelo menos 11 de maio de 2009. Na última sexta-feira , o BC tinha anunciado que o leilão seria de 1 bilhão, mas frente ao nervosismo do mercado financeiro com a nova crise do petróleo, a autoridade ampliou a venda de dólares.

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Cerveja Backer faz sétima vítima

Mais uma pessoa hospitalizada após ingerir cervejas da empresa mineira Backer morreu em Belo Horizonte (MG). O nome da vítima não foi confirmado pelas autoridades mineiras, mas a Polícia Civil informou que se trata do sétimo óbito após internação por síndrome nefroneural atribuída à intoxicação por dietilenoglicol. Substância tóxica usada em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes, o dietilenoglicol foi encontrado em dezenas de lotes de diferentes rótulos de cervejas produzidas pela cervejaria mineira Backer. Todas as pessoas que apresentaram sintomas da síndrome nefroneural tinham consumido a bebida pouco tempo antes – o que levou as autoridades a investigarem a fábrica e as cervejas da Backer.

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Bolsonaro diz que vai manter política de preços da Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira 9 que vai manter a política de preços da Petrobras e que o governo não vai aumentar impostos sobre combustíveis em meio à queda global do preço do petróleo, se referindo especificamente às Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). As declarações foram publicadas por Bolsonaro em sua conta no Twitter. “Não existe possibilidade do governo aumentar a Cide para manter os preços dos combustíveis. O barril do petróleo caiu, em média, 30% (US$ 35 o barril). A Petrobras continuará mantendo sua política de preços sem interferências. A tendência é que os preços caiam nas refinarias”, tuitou o presidente.

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País já passou por outros choques de petróleo, diz ministério

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou nesta segunda-feira que monitora o comportamento dos preços de petróleo, em queda devido à guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita e pela ameaça de excesso de oferta no próximo mês. Em nota oficial, o MME ressalta que investimentos na cadeia de petróleo são de longo prazo e de grande vulto e que “variações de curto prazo no preço do barril de petróleo não alteram as tomadas de decisão”. “Apenas se o preço, de fato, estabelecer-se em novo patamar, é que os investimentos poderão ser reavaliados. Portanto, o momento é de monitoramento”, diz o MME. A pasta informou ainda que o Brasil já passou por outros choques nos preços de petróleo e os superou sem sobressaltos na econômicos.

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