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PF espera autorização para investigar assassinato na Espanha

A PF ressaltou que solicitou ao Ministério da Justiça a devida vênia para indagar Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada

PF: o jovem prestou depoimento em uma delegacia da PF na Paraíba no último dia 30 de setembro, mas não foi detido (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 14h57.

São Paulo - A Polícia Federal está aguardado a autorização para abrir uma investigação sobre Patrick Nogueira Gouveia, o jovem suspeito do assassinato de quatro membros de uma família brasileira na Espanha .

Em comunicado, a PF ressaltou que colabora com as autoridades da Espanha e que solicitou ao Ministério da Justiça a devida vênia para indagar Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada.

O jovem prestou depoimento em uma delegacia da PF na Paraíba no último dia 30 de setembro, mas não foi detido apesar de existirem duas ordens de detenção emitidas pela Interpol.

A Polícia Federal alegou que a Constituição proíbe a extradição de cidadãos brasileiros e a detenção com estes fins, o que a impediu de cumprir o pedido da Justiça espanhola, realizado através da Interpol.

As investigações desenvolvidas na Espanha apontaram Gouveia como o principal suspeito do esquartejamento de Marcos Campos Gouveia, sua esposa, Janaína Américo, e seus dois filhos, de um e quatro anos, na cidade de Pioz, em Guadalajara.

Os restos dos quatro integrantes da família foram encontrados no dia 18 de setembro em bolsas de plástico no interior de sua casa, mas os policiais espanhóis acreditam que foram assassinados um mês antes.

A Polícia Federal garantiu que, desde que se descobriu o crime, coopera com seus colegas espanhóis e ressaltou que espera receber, pelos "canais adequados", as provas recolhidas na Espanha.

Parentes da família assassinada relataram a veículos de comunicação da Paraíba que Janaína tinha "medo" de Gouveia, mas asseguraram que não tinham revelado esse detalhe em público previamente para evitar interferências nas investigações.

Os responsáveis da investigação na Espanha apontaram que o suspeito apresenta traços de uma personalidade psicopata e de um caráter agressivo e violento.

Gouveia vivia na Espanha e pretendia retornar ao Brasil no dia 20 de novembro, mas mudou sua passagem e voltou apenas 48 horas depois que a polícia encontrou os corpos da família.

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Em comunicado, a PF ressaltou que colabora com as autoridades da Espanha e que solicitou ao Ministério da Justiça a devida vênia para indagar Gouveia, de 20 anos e sobrinho do pai da família assassinada.

O jovem prestou depoimento em uma delegacia da PF na Paraíba no último dia 30 de setembro, mas não foi detido apesar de existirem duas ordens de detenção emitidas pela Interpol.

A Polícia Federal alegou que a Constituição proíbe a extradição de cidadãos brasileiros e a detenção com estes fins, o que a impediu de cumprir o pedido da Justiça espanhola, realizado através da Interpol.

As investigações desenvolvidas na Espanha apontaram Gouveia como o principal suspeito do esquartejamento de Marcos Campos Gouveia, sua esposa, Janaína Américo, e seus dois filhos, de um e quatro anos, na cidade de Pioz, em Guadalajara.

Os restos dos quatro integrantes da família foram encontrados no dia 18 de setembro em bolsas de plástico no interior de sua casa, mas os policiais espanhóis acreditam que foram assassinados um mês antes.

A Polícia Federal garantiu que, desde que se descobriu o crime, coopera com seus colegas espanhóis e ressaltou que espera receber, pelos "canais adequados", as provas recolhidas na Espanha.

Parentes da família assassinada relataram a veículos de comunicação da Paraíba que Janaína tinha "medo" de Gouveia, mas asseguraram que não tinham revelado esse detalhe em público previamente para evitar interferências nas investigações.

Os responsáveis da investigação na Espanha apontaram que o suspeito apresenta traços de uma personalidade psicopata e de um caráter agressivo e violento.

Gouveia vivia na Espanha e pretendia retornar ao Brasil no dia 20 de novembro, mas mudou sua passagem e voltou apenas 48 horas depois que a polícia encontrou os corpos da família.

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