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PF devolve à Câmara bola autografada por Neymar que foi furtada durante invasões golpistas

O bolsonarista Nelson Ribeiro Fonseca Junior, de 31 anos, confessou à Polícia Militar de Sorocaba, durante um patrulhamento de rotina, que furtou a bola no dia 8 de janeiro

Invasões golpistas: Objeto foi recuperado em Sorocaba, no interior de São Paulo, a 1 mil quilômetros de Brasília (GABRIEL BOUYS/AF/Getty Images)

Invasões golpistas: Objeto foi recuperado em Sorocaba, no interior de São Paulo, a 1 mil quilômetros de Brasília (GABRIEL BOUYS/AF/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 17h26.

A Polícia Federal devolveu à Câmara dos Deputados a bola autografada pelo jogador Neymar que foi furtada durante as invasões golpistas de 8 de janeiro. O objeto ficava exposto no Salão Verde da Casa, mas, após os atos golpistas, ficou desaparecido por 20 dias, até ser encontrado em Sorocaba, no interior de São Paulo, localizado a quase mil quilômetros de distância de Brasília.

O bolsonarista Nelson Ribeiro Fonseca Junior, de 31 anos, confessou à Polícia Militar de Sorocaba, durante um patrulhamento de rotina, que furtou a bola no dia 8 de janeiro. Ele, juntamente com o objeto, foram levados à delegacia local para prestar depoimento. Após ser periciada, a bola foi devolvida pela PF à Câmara, nesta quinta-feira, 9.

A bola foi um presente da delegação de jogadores do Santos Futebol Clube ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS), durante sessão solene em comemoração ao centenário do clube, realizada em 10 de abril de 2012.

Outro objeto furtado no dia dos atos golpistas, a cópia da Constituição retirada do Supremo Tribunal Federal também foi devolvida. O ministro da Justiça, Flávio Dino visitou o STF para devolver pessoalmente o exemplar para a presidente da corte, ministra Rosa Weber, cinco dias após os atos.

A réplica da Constituição foi devolvida à Polícia Federal (PF) na cidade de Varginha (MG). Após os atos golpistas de janeiro, a PF deflagrou a operação Lesa Pátria para identificar bolsonaristas radicais que financiaram ou participaram dos ataques ao Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Junto com os suspeitos, a PF tem recuperado diversos objetos furtados no dia 8 de janeiro.

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