Brasil

PF desarticula grupo criminoso que fraudava seguro-desemprego

Segundo a PF, os crimes "contavam com a colaboração de prepostos do Ministério do Trabalho e de agentes púbicos cooptados pelo grupo criminoso"

Seguro: os integrantes da quadrilha usavam os cartões para sacar o dinheiro das vítimas em agências lotéricas (Prefeitura de Olinda/Flickr)

Seguro: os integrantes da quadrilha usavam os cartões para sacar o dinheiro das vítimas em agências lotéricas (Prefeitura de Olinda/Flickr)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de abril de 2017 às 10h28.

Última atualização em 19 de abril de 2017 às 10h29.

Cerca de 60 agentes da Polícia Federal (PF) cumprem na manhã de hoje (19) mandados judiciais na operação que objetiva de desarticular organização criminosa especializada em fraudes no seguro-desemprego.

Os mandados foram autorizados pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis, em Goiás. Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão preventiva, dois de de condução coercitiva, quando apessoa é levada para a delegacia para depor e, em seguida, é liberada, seis de busca e apreensão.

As ações da PF ocorrem nas cidades de Anápolis e Caldas Novas, em Goiás; Nova Lima, em Minas Gerias; São Félix do Araguaia, no Mato Grosso; e Redenção, no Pará.

Segundo a PF, os crimes "contavam com a colaboração de prepostos do Ministério do Trabalho e agentes púbicos cooptados pelo grupo criminoso para alterarem os endereços dos verdadeiros beneficiários, a fim de desviar cartões".

De acordo com as investigações, os integrantes da quadrilha usavam os cartões para sacar o dinheiro das vítimas em agências lotéricas. A PF estima que a quadrilha tenha desviado mais de R$ 3 milhões em benefícios.

Acompanhe tudo sobre:FraudesPolícia FederalSeguro-desemprego

Mais de Brasil

Ex-BBB, ex de Zezé e Luisa Mell são candidatos a vereador pelo União Brasil em SP

As cidades mais caras para viver no Brasil

Enchentes causam mais de R$ 10 bilhões em prejuízos ao Rio Grande do Sul, mostra relatório

SP deve ficar ao menos 6ºC mais quente até 2050, com eventos extremos do clima no estado

Mais na Exame