PF apreende celular de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro
A apreensão do telefone foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre o desvio e venda de presentes diplomáticos no governo Jair Bolsonaro
Redação Exame
Publicado em 17 de agosto de 2023 às 09h45.
Última atualização em 17 de agosto de 2023 às 09h46.
A Polícia Federal ( PF ) apreendeu, na noite de quarta-feira, 16, o celular do advogado Frederick Wassef. Ele estava em um restaurante no shopping Morumbi, em São Paulo, quando foi abordado pelos policiais.
A apreensão do telefone foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre o desvio e venda de presentes diplomáticos no governo Jair Bolsonaro, mas não havia sido cumprida. Isso porque Wassef não foi localizado quando a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, na sexta-feira, 11.
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Segundo a PF, o advogado recomprou um relógio da marca Rolex que havia sido vendido no exterior por auxiliares de Bolsonaro para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU). Wassef teria entregue o Rolex a Mauro Cid em um encontro na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo.
Wassef assume que comprou o relógio
Em um primeiro momento, Wassef negou ter participado do que os investigadores chamam de "operação resgate". Em coletiva de imprensa na manhã de quarta-feira, ele mudou a versão e admitiu ter comprado o relógio de volta, mas negou ter agido a pedido de Bolsonaro. "Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos", afirmou. O advogadomostrou um recibo de compra de US$ 49 mil e outro recibo de saque no valor de US$ 35 mil. Segundo ele, a compra foi declarada à Receita Federal.
Com informações de Estadão Conteúdo.