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Pesquisadores vão desenvolver soro contra zika vírus

A previsão é que o soro fique pronto em até três anos

Instituto Vital Brazil e a Universidade Federal do Rio de Janeiro vão desenvolver soro contra zika vírus (Roberto Soares Gomes/Instituto Vital Brazil)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 16h28.

Rio de Janeiro - Parceria firmada entre o Instituto Vital Brazil, laboratório do governo do Rio, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) prevê desenvolver um soro contra o vírus Zika . A previsão é que o soro fique pronto em até três anos.

O diretor científico do Vital Brazil, Cláudio Maurício de Souza, disse que a expectativa é que o soro funcione da mesma forma que o soro antirábico.

“A ideia é que, uma vez sendo administrado em um paciente com o vírus Zika, ele [o soro] vai reconhecer as partículas virais, vai se ligar na capa protetora dessas partículas promovendo a sua inativação”.

Para Souza, o soro poderá, inclusive, proteger gestantes contra o vírus. “A gente acredita que esse soro vai ser uma ferramenta terapêutica bastante útil, que vai ajudar bastante na proteção da gravidez das mulheres no Brasil”.

De acordo com o presidente do instituto, Antônio Werneck, uma vez aplicado o soro em grávidas, tão logo seja confirmado o diagnóstico, poderá evitar que o vírus entre em contato com o feto provocando a microcefalia, uma malformação que afeta o tamanho adequado da cabeça do recém-nascido.

O Ministério da Saúde confirmou 230 casos de microcefalia no país causados pelo vírus Zika.

O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em até sete dias.

A doença se assemelha com a dengue por ter sinais semelhantes, como febre, manchas pelo corpo com coceira, dor de cabeça e nas articulações, enjoo e dores musculares. Em alguns casos, o paciente pode apresentar olhos vermelhos.

Antes de chegar para uso humano, o soro será testado em animais.

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“A ideia é que, uma vez sendo administrado em um paciente com o vírus Zika, ele [o soro] vai reconhecer as partículas virais, vai se ligar na capa protetora dessas partículas promovendo a sua inativação”.

Para Souza, o soro poderá, inclusive, proteger gestantes contra o vírus. “A gente acredita que esse soro vai ser uma ferramenta terapêutica bastante útil, que vai ajudar bastante na proteção da gravidez das mulheres no Brasil”.

De acordo com o presidente do instituto, Antônio Werneck, uma vez aplicado o soro em grávidas, tão logo seja confirmado o diagnóstico, poderá evitar que o vírus entre em contato com o feto provocando a microcefalia, uma malformação que afeta o tamanho adequado da cabeça do recém-nascido.

O Ministério da Saúde confirmou 230 casos de microcefalia no país causados pelo vírus Zika.

O vírus Zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em até sete dias.

A doença se assemelha com a dengue por ter sinais semelhantes, como febre, manchas pelo corpo com coceira, dor de cabeça e nas articulações, enjoo e dores musculares. Em alguns casos, o paciente pode apresentar olhos vermelhos.

Antes de chegar para uso humano, o soro será testado em animais.

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