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Moody's prevê 2016 difícil para concessionárias de rodovias

Moody's: o volume de tráfego deve recuar cerca de 2% em 2016, após um declínio de 3% em 2015

Moody's: o volume de tráfego deve recuar cerca de 2% em 2016, após um declínio de 3% em 2015 (Pulsar Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 13h09.

São Paulo - A perspectiva para o setor de concessionárias privadas de rodovias no Brasil é negativa para 2016, o que reflete a expectativa de que o enfraquecimento da economia do país continuará a exercer pressão de baixa sobre o volume de tráfego e a receita dessas empresas, afirma a Moody's em relatório.

"Nós esperamos que a recessão atual no Brasil continue em 2016, acompanhada por um crescimento fraco em 2017, de cerca de 1%. Por essa razão, não prevemos que o tráfego melhore substancialmente até pelo menos 2017", afirma Marcos De Oliveira, coautor do relatório da Moody's.

O volume de tráfego deve recuar cerca de 2% em 2016, após um declínio de 3% em 2015, diz a agência de classificação de risco. Isso levará a uma queda na receita de entre 2% a 3% para 2016 em valores reais, ajustados para a inflação.

Em seu primeiro relatório sobre o setor de concessionárias de rodovias no Brasil, a Moody's afirma que o setor será ainda afetado pelo crescente sentimento de incerteza em relação ao ambiente regulatório.

Outro desafio citado é o fato de que o acesso a financiamento deve ficar mais difícil, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) provavelmente mais seletivo no financiamento a projetos de rodovias com pedágio, no momento em que o governo federal quer atrair capitais privados como fonte adicional de financiamento, diante de uma situação fiscal mais delicada.

A agência cita ainda os desdobramentos das investigações da operação Lava Jato , que podem levar companhias mais estabelecidas na área a não participar de alguns leilões. A Moody's espera ainda que a alavancagem das companhias do setor se estabilize, ainda que continue a haver alguns riscos para o refinanciamento.

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São Paulo - A perspectiva para o setor de concessionárias privadas de rodovias no Brasil é negativa para 2016, o que reflete a expectativa de que o enfraquecimento da economia do país continuará a exercer pressão de baixa sobre o volume de tráfego e a receita dessas empresas, afirma a Moody's em relatório.

"Nós esperamos que a recessão atual no Brasil continue em 2016, acompanhada por um crescimento fraco em 2017, de cerca de 1%. Por essa razão, não prevemos que o tráfego melhore substancialmente até pelo menos 2017", afirma Marcos De Oliveira, coautor do relatório da Moody's.

O volume de tráfego deve recuar cerca de 2% em 2016, após um declínio de 3% em 2015, diz a agência de classificação de risco. Isso levará a uma queda na receita de entre 2% a 3% para 2016 em valores reais, ajustados para a inflação.

Em seu primeiro relatório sobre o setor de concessionárias de rodovias no Brasil, a Moody's afirma que o setor será ainda afetado pelo crescente sentimento de incerteza em relação ao ambiente regulatório.

Outro desafio citado é o fato de que o acesso a financiamento deve ficar mais difícil, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) provavelmente mais seletivo no financiamento a projetos de rodovias com pedágio, no momento em que o governo federal quer atrair capitais privados como fonte adicional de financiamento, diante de uma situação fiscal mais delicada.

A agência cita ainda os desdobramentos das investigações da operação Lava Jato , que podem levar companhias mais estabelecidas na área a não participar de alguns leilões. A Moody's espera ainda que a alavancagem das companhias do setor se estabilize, ainda que continue a haver alguns riscos para o refinanciamento.

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